Tratamento de sequelas da covid-19 amplia atuação de profissionais de fisioterapia

A doença pode atingir múltiplos órgãos e a recuperação exige acompanhamento qualificado de fisioterapeutas

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A pandemia da covid-19 causou inúmeras consequências na humanidade. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 650 mil pessoas morreram até fevereiro de 2022. Quanto ao número de infectados, os registros chegam a 28 milhões de pessoas.

De acordo com uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), 60% dos pacientes que contraíram covid-19 em 2020 tiveram sequelas prolongadas, como pulmão comprometido, cansaço acentuado, perda de memória e alterações no olfato e paladar.

O coordenador do curso de fisioterapia do Centro Universitário Fibra, Rodrigo Corrêa, explica que o perfil dos pacientes com sequelas pós-covid-19 é diversificado. “São pessoas com complicações de ordem cardiorrespiratória, musculoesquelética e/ou neurológica que repercutem na capacidade funcional, acentuando os quadros de fadiga e fragilidade”, afirma.

image Rodrigo Corrêa, coordenador do curso de fisioterapia do Centro Universitário Fibra, aponta maior valorização profissional desde o início da pandemia (Arquivo Pessoal)

Papel da Fisioterapia

A pandemia colocou a fisioterapia como uma profissão essencial no tratamento de pacientes que tiveram covid-19. Para minimizar os danos causados pela doença e garantir uma recuperação adequada das pessoas, torna-se fundamental o tratamento fisioterapêutico.

Há uma seleção de exercícios que o fisioterapeuta pode realizar no tratamento das sequelas da doença, como detalha o professor e fisioterapeuta Klebson Almeida. “O profissional deve priorizar os grandes grupos musculares, seja em atividades de cunho cardiovascular ou neuromotor, alinhadas às limitações observadas na avaliação cinético-funcional. Importante ressaltar que o programa de exercícios deve ser realizado de duas a três semanas após o fim dos sintomas”, orienta.

Pessoas que foram infectadas a partir das variantes Delta e Ômicron também devem monitorar como o corpo vai reagir com o passar do tempo. O coordenador Rodrigo Corrêa destaca que o risco de ficar com sequelas é potencialmente maior para pessoas que não se imunizaram, estão com o ciclo vacinal incompleto ou apresentam comorbidades, como hipertensão, diabetes e obesidade.

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Profissão do futuro

No relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020, as áreas relacionadas à fisioterapia foram indicadas como carreiras promissoras no futuro. “Esse cenário impacta na forma que as faculdades, centros universitários e universidades devem proceder na formação dos futuros profissionais. Aqui na Fibra acreditamos no ensino presencial, integrando teoria e prática a realidade de mercado, pautando as ações dos futuros profissionais em evidências científicas, visando a plena saúde do paciente”, enfatiza Rodrigo Corrêa.

Para saber mais sobre o curso de Fisioterapia da Fibra e suas possibilidades de atuação no mercado, clique aqui.

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