Passagens áreas vão ficar mais caras em um mês

Taxa máxima de embarque doméstico passará de R$ 31,27 para R$ 32,95

Roberta Paraense/Redação Integrada
fonte

Em 30 dias, os valores das passagens aéreas vão ficar mais caras no Brasil. É que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuárias dos aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Com isso, a taxa máxima de embarque doméstico passará de R$ 31,27 para R$ 32,95. Para embarque internacional, a tarifa máxima custará R$ 58,35, acima dos atuais R$ 55,36.  Para os consumidores e os operadores de viagem, a notícia é desanimadora na hora de arrumar as malas.

A médica Izabel Nascimento, de 26, namora a distância, há três anos.  Todos os meses ela viaja para São Paulo, e, em média, desembolsa R$550 do seu orçamento mensal. “Se não tiver jeito, vamos ter de pagar o aumento da passagem e economizar em outras coisas”, diz. A viajante pouco compra os bilhetes com milhas de cartão de crédito. E, para economizar, ela caça os preços mais baixos. “Compro em promoção, fico olhando nos sites, tudo para garantir o melhor valor”, conta Izabel.

Ao menos uma vez por ano, a médica faz uma viagem a passeio. Em 2018, ela visitou os Estados Unidos e Foz do Iguaçu, no Paraná, e chegou à conclusão de que em uma viagem, boa parte do gasto é com passagens aéreas. “As viagens que saem de Belém são caras. Mas temos de nos ajustar”, explica.

Segundo Aline Monteiro, gerente de marketing de uma agência de turismo em Belém, 60% do valor dos pacotes de viagem são gastos com o transporte aéreo. “As passagens é o que pesa na hora de planejar uma viagem. Mesmo nas agências - que fazem o bloqueio dos lugares com antecedência - o aumento deve ser repassado ao consumidor”, garante.

A gerente ressalta que o valor sobre a taxa de serviço das agências de turismo não sofrerá reajuste. “Hoje as operadoras deixam bem claro para o cliente o preço de cada item cobrado no pacote, e, sem dúvida, as passagens são os serviços mais caros”, afirma Aline Monteiro.

Teto

A Infraero anunciou que os tetos das tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência foram aumentados em 5,3% e o os tetos das tarifas de armazenagem e capatazia, em 3,7%. O reajuste foi aplicado em relação aos valores de janeiro de 2018 e levou em consideração a inflação de 3,7%, acumulada entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

O Liberal
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!