Ovnis abatidos: veja o que se sabe até agora sobre os objetos voadores derrubados por caças

Incidentes aumentam tensão sobre segurança aérea nos Estados Unidos com mais um objeto derrubado neste domingo (12)

O Liberal
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Na região do Lago Huron, perto da fronteira entre EUA e Canadá, os militares dos Estados Unidos derrubaram mais um objeto voador não identificado neste domingo (12). Trata-se do quarto objeto desse tipo interceptado por caças americanos neste mês. A derrubada do enorme balão chinês na costa dos EUA, assim como a interceptação de outros dois objetos menores sobre o Alasca e o Canadá, tem causado preocupações quanto à segurança na América do Norte e agravado as já tensas relações com a China.

No final de janeiro, um incidente ocorreu quando um enorme balão chinês, descrito pelas autoridades de Washington como tendo propósitos de espionagem, voou por dias sobre os céus dos EUA. Em 4 de fevereiro, o balão foi abatido por um jato F-22 na costa da Carolina do Sul.

A China alega que o balão estava realizando pesquisas meteorológicas, enquanto o Pentágono afirma que o objeto tinha uma gôndola com o tamanho de três ônibus e pesava mais de uma tonelada, além de estar equipado com várias antenas e painéis solares suficientes para alimentar sensores de coleta de informações.

Na sexta-feira (10), de acordo com o exército americano, caças americanos derrubaram outro objeto no norte do Alasca, que estava "dentro do espaço aéreo soberano e sobre as águas territoriais dos Estados Unidos".

No sábado, outro abate

As autoridades informaram que o objeto não possuía sistema de propulsão ou controle. No sábado (11), sob ordens de Washington e do Canadá, um caça F-22 americano abateu um "objeto aerotransportado de alta altitude" sobre o Território de Yukon, no centro do Canadá, a cerca de 160 quilômetros da fronteira com os EUA, devido ao risco de representar uma ameaça à aviação civil.

O objeto descrito como cilíndrico e menor que o primeiro balão pelo Canadá, não teve sua origem especulada pela ministra da Defesa canadense, Anita Anand.

Chuck Schumer, o líder da maioria no Senado dos EUA, informado pelo governo Biden após o último incidente, disse no domingo que provavelmente os dois últimos objetos fossem balões, mas muito menores que o primeiro, voando a uma altitude de 12.200 metros. De acordo com funcionários americanos, os dois novos objetos foram descritos como do tamanho de um Fusca.

O que já foi recuperado pelos militares?

As operações de recuperação dos objetos voadores continuam, com equipes militares trabalhando com aviões, barcos e minissubmarinos. No sul da Carolina do Sul, imagens militares já mostraram a recuperação de uma parte considerável do balão, cujos restos foram entregues ao FBI para análise.

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Já no Alasca, equipes de recuperação estão lidando com as adversas condições climáticas do Ártico, incluindo vento frio, neve, e luz diurna limitada, para procurar restos do segundo objeto nas águas rasas.

No Território de Yukon, no Canadá, equipes de recuperação apoiadas por uma aeronave de patrulha canadense estão buscando o terceiro objeto. O Pentágono destacou que o FBI está trabalhando em conjunto com a polícia canadense.

Qual a intenção dos objetos voadores?

Autoridades americanas afirmam que o primeiro balão consistia em equipamento de vigilância capaz de interceptar telecomunicações e sua missão era monitorar locais estratégicos no território dos EUA. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, confirmou essa informação. Michael Mullen, ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, sugeriu que a China, ou alguns membros de sua liderança militar, estavam tentando intencionalmente minar a visita planejada do secretário de Estado, Antony Blinken, a Pequim.

Alguns analistas acreditam que pode ser o início de um grande esforço de vigilância da China com o objetivo de examinar as capacidades militares estrangeiras em antecipação a possíveis tensões sobre Taiwan. Os EUA afirmam que os balões faziam parte de uma "frota" que já percorreu os cinco continentes.

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