Em pronunciamento, Trump critica a presença de imigrantes afegãos nos EUA e culpa governo Biden

Donald Trump se pronunciou sobre um "ato de terror" após dois soldados da Guarda Nacional serem baleados. O incidente ocorreu na noite de quarta-feira, 26, próximo à Casa Branca. O ex-presidente confirmou que o responsável é um afegão que chegou ao país em setembro de 2021.

A informação foi divulgada pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Trump chamou os afegãos que entraram nos EUA durante a administração de Joe Biden de "aliens".

Embora o termo seja sinônimo de "imigrante" na legislação específica e em contextos legais, seu uso geral é considerado ofensivo.

Críticas à Imigração e a Biden

Trump afirmou que o suspeito detido "foi trazido para cá durante a administração Biden, num daqueles voos infames que todos comentavam". Ele se referia à retirada das tropas americanas do Afeganistão.

A retirada ocorreu entre fevereiro de 2020 e agosto de 2021. Na época, civis afegãos também deixaram a capital, temendo retaliação do regime Talibã.

O republicano aproveitou para criticar seu sucessor. Ele classificou Joe Biden como "desastroso" e "o pior presidente da história do país".

Segundo Trump, o governo anterior "permitiu a entrada de 20 milhões de imigrantes desconhecidos não verificados, vindos de todas as partes do mundo".

Medidas de Segurança Anunciadas

Trump declarou a necessidade de "tomar as medidas necessárias para garantir a retirada de qualquer alien (imigrante) de qualquer país que não pertença ou que não traga benefícios para o nosso país". Ele completou dizendo: "Se eles não amam nosso país, não queremos eles aqui".

Durante seu pronunciamento, o ex-presidente informou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional para a capital. O objetivo é "Make America Totally Safe Again", numa referência ao slogan MAGA.