Prefeito de Marituba fala sobre desafios do encerramento das atividades do aterro sanitário

Bate-papo contou com a participação do professor Mário Russo

Caio Oliveira

Na quarta live do Mobiliza Live Summit, OLIberal.com convidou o prefeito de Marituba, Mário Filho, e o professor Mário Russo para falar sobre as soluções que vêm sendo tomadas para encerramento das atividades do aterro sanitário de Marituba, que deve ser desativado em maio de 2021, após uma decisão judicial.

Mário Russo, professor Coordenador do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e doutor em Engenharia Civil na Universidade do Minho, já havia participado do evento na conversa do dia, na live "Resíduos Sólidos: definição, manejo e descarte correto".

O prefeito de Marituba reforçou que precisa ser posto em ação o consórcio  entre Belém, Ananindeua e Marituba para tratamento do resíduos na Região Metropolitana. "Se trabalharmos o projeto que Marituba está apresentando, pelo menos iríamos começar no projeto. Não dá pra se fazer um consórcio em que os votos da capital tomem mais peso e Marituba não tenha voz, pois quem sofre com o lixo diariamente é Marituba. Vamos sentar e discutir o consórcio, que precisa ser feito de imediato, e lá vamos abrir nosso projeto, que já está feito, e discutir nossas soluções, com todo mundo na mesa", afirmou o administrador municipal.

Para o professor Mário Russo, a solução ainda é investir mais em coleta seletiva. "A experiência do aterro de Marituba é emblemático do ponto de vista ambiental, pois a área é muito plana, sujeito a inundação, com dificuldade de operações. Aterros sanitários já não são mais baratos quando se atende os requisitos ambientais, então temos que desmistificar isso. É um custo muito elevado e as prefeituras não tem a receita necessária para colocar em prática [a coleta seletiva]. Teríamos que pensar em 3 unidades para Região Metropolitana, para que em cada unidade, o resíduo chegasse e entrasse em separação e lá vai se retirar o material reciclável, com um projeto de coleta seletiva grande na RMB. Investimentos na parte técnica são fundamentais, pois não podemos fazer a coleta seletiva como está sendo feita, com pessoas indo de porta em porta com um carrinho", disse o professor.

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