CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Convidados detalham a engenharia por trás do funcionamento de um aterro sanitário

Engenheiros Ângelo Castro e Luis Sergio Akira Kaimoto conversaram na segunda sessão do Mobiliza Live Summit

Caio Oliveira

Na segunda roda de conversa do dia, Ângelo Castro e Luis Sérgio Akira Kaimoto se aprofundaram no debate sobre o funcionamento adequado dos locais para onde se destinam os resíduos sólidos no bate-papo "Por dentro da engenharia de um aterro".

Ângelo Castro é diretor da Guamá Tratamento de Resíduos, além de Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal da Bahia (UFPA), com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Já o segundo convidado, Luis Sérgio Kaimoto, é professor da Escola Superior da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), atuando como consultor para instituições com o Banco Mundial, CETESB, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e outros órgãos governamentais e empreendimentos privados.

"Em um aterro sanitário, a cada hora, a cada dia, os estados físicos mudam. O aterro é um organismo vivo, um sistema de digestão e conversão da matéria orgânica. Essa confinamento do lixo, em camadas fechadas e seladas com solo, terra e mantas sintéticas, permite que o ambiente se torne anaeróbico, sem ar, convertendo a matéria orgânica em líquidos e gases, um importante indicador de um comportamento saudável do aterro. Mas temos que coletar esses líquidos, separando-os dos gases", explicou Luis Sergio Kaimoto.

Ângelo Castro explicou que o aterro de Marituba recebe os resíduos de Belém, Ananindeua e Marituba, com uso de tecnologia para tratar tudo que chega ao local. "Acreditamos que esse é o caminho, usar diversas tecnologias para o tratamento de resíduos. Algumas são mais caras, com custos mais altos, e envolvem investimento e planejamento a longo prazo. O grande desafio é tornar essa gestão autossuficiente, já que um grande problema que os municípios enfrentam é a ausência de uma arrecadação específica de impostos para tratar o os resíduos. Estudos mostram que mais de 80% dos municípios com uma arrecadação específica para limpeza e tratamento de seus resíduos, fazem isso corretamente", disse o diretor da Guamá Tratamento de Resíduos.

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Live Summit
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!