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Maioria desconhece a quantidade de lixo que produz

Internautas também não sabem o destino de resíduos descartados na Grande Belém

Elisa Vaz
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Até o início da tarde deste domingo (1º), 242 pessoas haviam votado na enquete “Você sabe a quantidade de lixo que produz por dia e qual é o destino dele?”, promovida pelo Grupo Liberal a partir do projeto Liberal Mobiliza. Desse total, 79% responderam de maneira negativa. A iniciativa da empresa surgiu para abrir um debate com a sociedade acerca desse tema, com uma série de reportagens especiais que fazem parte do projeto de comunicação socioambiental, que conta com patrocínio da Prefeitura de Belém e apoio das empresas Norte Energia e Guamá Tratamento de Resíduos.

O tema dos resíduos sólidos se tornou um dos assuntos mais comentados na Região Metropolitana de Belém, na região de Altamira e cidades paraenses próximas. Belém, Ananindeua e Marituba discutem alternativas para o gerenciamento de resíduos sólidos de forma urgente, uma vez que o aterro sanitário instalado em Marituba só vai receber o lixo da região até 31 de maio de 2021, conforme acordo judicial.

Segundo a advogada Amanda Ramalho, que tem acompanhado a sério, iniciativas como estas são bem-vindas porque trazem à tona várias questões relacionadas ao dia a dia da população. “Muitas vezes, vemos campanhas e ações que são faladas em momentos específicos e logo depois ficam esquecidas. No mês do desenvolvimento sustentável, por exemplo, falamos muito sobre o tema, mas depois não lembramos de ter práticas nesse sentido. Então, uma campanha em que se pretende levar conscientização, com projetos mais pensados, tem tudo para trazer resultados positivos. Só a conscientização pode mudar a cabeça das pessoas e fazer elas refletirem sobre suas atitudes”, disse.

Uma das dificuldades de campanhas sociais, na opinião de Ramalho, é que as pessoas não acessam informações da mesma forma – algumas se informam por jornais impressos, outras pela televisão e muitas pela internet. É necessário, portanto, dar multiplicidade de informações em vários vetores e meios de comunicação, para alcançar o maior número de pessoas possível, em sua avaliação.

Outro ponto importante em ações sociais, segundo a advogada, é saber se as iniciativas e ações têm acompanhamento dos governantes. “Mesmo que tenhamos conscientizações, não conseguimos perceber se os governantes estão efetivamente fazendo alguma coisa. Muitas vezes não há essa atuação, por falta de recurso ou de interesse. É preciso dar suporte à mudança e ver o que está sendo feito a respeito dos resíduos sólidos na região metropolitana”, pontuou.

Promover campanhas como o Mobiliza é o primeiro passo para a mudança, na opinião da leitora. A advogada acredita que a iniciativa tem tudo para mudar o contexto da população local, desde que seus resultados sejam acompanhados.

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