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Empresas transformam práticas com a reciclagem de restos

Valéria Nascimento

Desde 2010, a Mineração Rio do Norte (MRN) desenvolve o Programa Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Em 2019, a empresa gerou 1.919,53 toneladas de resíduos sólidos industriais, dos quais 87,87% foram reaproveitados por meio de técnicas de reciclagem/reutilização; 11,26% foram reaproveitados como combustível energético, com o uso de técnicas de coprocessamento; e apenas 0,87% receberam tratamento de técnicas de incineração.

"Ao reutilizar os resíduos, as áreas repensam suas práticas em relação ao meio ambiente, recusam a aquisição de itens novos, reduzem a geração de novos resíduos, reutilizam e reaproveitam objetos já descartados e utilizam como matéria-prima produtos que já haviam sido descartados", diz Dayane Moreira, analista ambiental da MRN.

No Horto Florestal da empresa foram reutilizados tubos de fibra, madeira e correias transportadoras para criação de sementeira para germinação de sementes, um bicicletário e depósito de insumos. Na oficina de manutenção da Mina Monte Branco, resíduos como sucata metálica, polietileno de alta densidade (Pead) e borrachas foram reaproveitados para criação de caminho seguro, área de vivência e área coberta para lavar botas.

Na seção de manutenção da Mina Bela Cruz foram criados itens decorativos a partir de sucata metálica e borrachas, que se transformam em porta-canetas, lixeiras e esculturas graciosas. "Ficamos muito felizes em contribuir com esse trabalho de reutilização de materiais e evitar o desperdício", declara Marcos Paulo Laurido, gerente técnico da seção de manutenção da MRN da Mina Bela Cruz. 

ALUBAR

Em Barcarena, no nordeste do Pará, a Alubar encontrou uma nova destinação para as embalagens de madeira que protegem seus produtos durante a estocagem e transporte. Ao final da vida útil, os carretéis de madeira são doados para outra empresa do mesmo município, que os recicla e transforma em cunhas. Na Alubar, elas servem para ajudar a segurar os carretéis de cabos elétricos no transporte. 

"Esse foi um ganho que tivemos no que antes era resíduo. De fevereiro a dezembro de 2019, a gente conseguiu obter uma grande economia só com a doação do resíduo de madeira e, além disso, contribuímos com a geração de emprego na região ao desenvolver um fornecedor local de cunhas com valor 35% mais baixo", relata o gerente do controle da qualidade e meio ambiente da Alubar, Hélido Sena.

As áreas de Meio Ambiente e Suprimentos identificaram que a empresa Construservice, que já prestava serviços de carga e descarga, carregamento de bobinas e retirada de resíduos para a Alubar, também poderia fazer a transformação das embalagens em cunhas de madeira. "A gente já prestava alguns serviços para eles. Então tiramos as medidas dos carretéis desmontados, pesquisamos o material que tinha e desenvolvemos as cunhas. Foi muito importante, o que para a Alubar é resíduo, para gente é matéria-prima de um novo produto", afirma João Luiz Rodrigues, gerente geral da Construservice.

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