Live do Liberal Mobiliza reúne especialistas para debater degradação ambiental

Encontro virtual será a partir das 16h, no portal oliberal.com.

Elisa Vaz

A sustentabilidade é um tema que tem sido abordado com cada vez mais frequência, dada a necessidade de fazer um uso responsável dos recursos naturais, para garantir que continuem existindo e possam ser aproveitados pelas próximas gerações. Três convidadas debaterão acerca da degradação ambiental na terceira fase do projeto Liberal Mobiliza, que será exibido nesta quarta-feira (20), em forma de live, a partir das 16h, no portal oliberal.com.

De acordo com o diretor de marketing do Grupo Liberal, Rodrigo Vieira, o Liberal Mobiliza tem conteúdos específicos para cada veículo da empresa: jornal impresso, portal e rádio. “A escolha do tema é feita por um grupo de pessoas dos setores de marketing e da redação, além de especialistas, que avaliam o cenário atual que estamos vivendo e veem qual tema desperta mais interesse da opinião pública e precisa ser abordado com profundidade”, explica.

 

 

Com esse objetivo, o Grupo Liberal convidou para a live três especialistas de projetos que atuam em prol da preservação ambiental, para evitar a degradação e estimular a preservação e educação ambiental. Uma delas é a oceanógrafa, educadora e consultora ambiental Micaela Valentim, que é também diretora presidente do projeto “Ame o Tucunduba”, iniciativa que surgiu de forma independente em 2016 e hoje é formalizada em uma organização social e ambiental.

O projeto trabalha pelos direitos socioambientais e quer ser referência em práticas sustentáveis e de mobilização social que incidam nas políticas públicas para uma nova gestão da água e da governança ambiental em Belém. Em quatro anos de atividades, já participaram de mais de 13 eventos nacionais e internacionais, e realizaram 15 edições com intervenções urbanas às margens do Tucunduba, no bairro da Terra Firme, entre 2016 e 2018, o que resultou na implementação de uma horta comunitária em um espaço que antes era utilizado para o descarte de lixo - as ações na horta pararam por causa das obras de macrodrenagem.

“A participação na live será sobre o Tucunduba e projetos relacionados. Temos que entender que não há como avançar em práticas sustentáveis sem um processo educativo. As questões ambientais não estão dissociadas das sociais, não tem como falar da sustentabilidade sem a participação do povo. Vivemos em uma cidade de complexidade e diversidade, é importante que essas vozes sejam ouvidas para que outros jovens possam multiplicar essas falas”, pontua Micaela, que é também especialista em gestão de cidades e sustentabilidade e desenvolve projetos socioambientais no Pará, em especial nas temáticas de rios urbanos, saneamento básico e justiça climática.

Outra convidada é a mestra em ecologia humana, empreendedora social e coordenadora do Movimento Moeda Verde, Carol Magalhães. Desde 2018, moradores de Igarapé-Açu, no nordeste do Estado, trocam material reciclável por uma moeda social com poder de compra em mais de 52 comércios cadastrados na cidade. Com a comercialização dos recicláveis com empresas de dentro e fora do Pará, o Movimento Moeda Verde paga os comerciantes locais e um novo ciclo de sustentabilidade recomeça. Essa é a síntese do trabalho de educação ambiental que mobiliza moradores, empresas e a prefeitura municipal. A iniciativa já é replicada em Curuçá, que criou também o seu Câmbio Azul.

image Carol Magalhães é uma das participantes. Ela é mestra em ecologia humana, empreendedora social e coordenadora do Movimento Moeda Verde (Arquivo pessoal)

“Vamos contar a história do Movimento Moeda Verde, que caminha sem o apoio do poder público, mas com a população engajada. Também vamos falar sobre os resultados que o projeto consegue trazer para a cidade. A partir daí, conseguimos firmar uma parceria com a Prefeitura para iniciar o projeto de coleta seletiva no município, cria uma linha empreendedora de ecoturismo para atrair turistas para a região com foco na sustentabilidade e nos igarapés na forma natural, cria educação ambiental com as crianças. A Moeda Verde dá essas sementinhas", conta.

Haverá ainda a participação da arquiteta e urbanista Luna Bibas, sócia no Estúdio 091, colaboradora do Cidade para Mulheres e do Laboratório da Cidade, e mestre na área de planejamento urbano, atuando nos temas de desenho urbano, percepção ambiental, paisagem urbana, espaços públicos e cidades amazônicas. Uma das iniciativas da qual Luna faz parte, o Laboratório da Cidade é uma organização sem fins lucrativos que se propõe a repensar as cidades, suas dinâmicas e transformações, em busca de cidades mais humanas, democráticas, resilientes e sustentáveis. Trata-se de uma fábrica de ideias e práticas para pensar o espaço urbano e propor transformações inovadoras e colaborativas.

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