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'Você apoia ou participa de alguma iniciativa que trabalha para preservar o meio ambiente em Belém?'

Valéria Nascimento

*A paisagista Nathália Haber é responsável pela empresa NH Paisagismo e afirma que desde o ano de 2015, pauta seu trabalho a partir da questão ambiental. “Nós atuamos preocupados com a qualidade e a saúde de nossa cidade, principalmente, no quesito ambiental. Então, estamos sempre na lida do dia a dia trabalhando com projetos de paisagismo, buscando plantas nativas, fornecedores idôneos, materiais de qualidade e de preferência na linha do orgânico. Buscamos também apoiar projetos socioambientais, sociais, a exemplo do projeto Circular Campina Cidade Velha, projetos de ONGs que trabalham com a questão do verde, entre outras ações. Nas nossas manutenções de jardins, também tentamos levar conhecimento para agredir menos a natureza, o solo e melhorar a qualidade das áreas verdes como um todo”.

* Mateus Lima é voluntário do projeto “Quem ama cuida” e conta que na prática, os integrantes do projeto tomam as ruas de Belém para preservar as áreas verdes da cidade, utilizando parte do biofertilizante (adubo orgânico líquido) e do composto orgânico que os voluntários geram no ambiente de trabalho ou em casa, e aplicam-nos nos pés de mangueiras de Belém. “A gente sempre traz um pouco de fertilizante e aplica nas jiboias (estruturas que circundam algumas árvores), então a gente produz o adubo orgânico em casa e sempre o coloca nas (raízes das) árvores”. 

*A assistente social Norma Bentes é funcionária pública federal e, também, integra o Coletivo Canteiros Verdes – Cidade Viva. “O nosso coletivo atua numa quadra da avenida Romulo Maiorana, no bairro do Marco. Ele nasceu da necessidade de buscar contrapor uma visão de cidade que abandona os espaços públicos. Nós realizamos várias ações de cuidado, limpeza e plantios nessa quadra da, e a gente enfatiza e busca favorecer a ocupação dessa áreas pelos moradores e pela vizinhança trazendo de volta as pessoas para o espaço público e verde, em Belém”.

*A estudante Ágatha Caldas faz parte do Coletivo Jovem Belém e cursa Engenharia Ambiental e Sanitária na Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ela reforça que as áreas verdes em Belém são importantes por reduzirem o impacto dos gases nocivos à saúde humana presentes na atmosfera. “Além disso, elas proporcionam espaços de refúgio e de lazer às pessoas que buscam se afastarem de um ambiente urbanos que têm muito barulho, elas deixam o clima mais ameno e mais confortável, causando melhorias em nosso bem-estar’’.

*Camila Barbosa também defende a arborização em áreas públicas verde dentro de Belém por entender que ela é necessária, por ajudar a diminuir a poluição e outros problemas ocasionados por essa poluição. “Belém possui árvores, mas elas estão limitadas em determinados bairros da capital e onde há maior circulação de pessoas, como na (avenida) Augusto Montenegro, não se vê árvores, ou elas estão doentes ou ameaçando cair. O novo gestor terá que trazer novos projetos e nesses projetos incluir árvores por toda a capital”. 

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