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Valéria Nascimento

— Em Igarapé-Açu, criamos o Grupo Ecológico Amigos da Natureza (Ogream), o primeiro movimento ambiental do nordeste paraense ainda na década de 1990. Há cinco anos nós temos o sítio Quintas das Andirobeiras, um espaço de educação ambiental e experiências em agroecologia e permacultura, e também um espaço de visitação de jovens estudantes. Nós temos ainda a nascente do nosso igarapé, que está totalmente protegida pela mata ciliar. É um espaço que enriquece a floresta com árvores nativas da região amazônica, para que possamos proporcionar aos nossos visitantes e os animais o melhor contato possível com a natureza. 
Renilton Cruz, 45, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA)

— Para evitar a degradação ambiental é preciso alcançar as pessoas que vivem na floresta não só para conscientizá-las, mas também para estimulá-las a usar os recursos de maneira sustentável. O Centro de Empreendedorismo da Amazônia trabalha com três frentes: agricultura familiar e gestão de negócios comunitários; aceleração de ideias de negócios sustentáveis; e formação empreendedora de jovens e de jovens adultos, para que eles reconheçam um pouco mais de valor no uso do solo, na biodiversidade, nos resíduos e outros produtos que a floresta pode dar. Esses projetos são divididos entre os estados do Pará, Maranhão e Amazonas, e, assim, o Centro de Empreendedorismo da Amazônia leva conhecimento e tecnologia, valorizando também o conhecimento empírico das pessoas que o Centro consegue apoiar e desenvolver ideias que vão manter a floresta em pé.
Áurea Almeida, 28, engenheira florestal e assistente de projetos no Centro de Empreendedorismo da Amazônia

— Integro, em Benevides, o projeto Polivalente Ambiental, há 12 anos, e que dá resultados em favor do meio ambiente como a recuperação de um dos igarapés de Benevides. As árvores que circundam o igarapé foram plantadas por mim e meus amigos, e, hoje, estão grandes e protegem os olhos d'água. Aproveitamos, inclusive, os objetos descartados como lixo nos rio e, a partir deles, criamos utensílios para a limpeza dos mananciais, a exemplo de um cano de ferro, que virou um remo com garrafões de água, uma jangadas feita de paredes de frigoríficos e até uma bicicleta ergométrica, que move uma torradeira trituradora de galhos e as folhas encontrados nos rios, e esse material compõe um adubo orgânico que volta às margens dos igarapés para gerar novas árvores protetoras dos mananciais.
Augusto Nascimento, 49, ambientalista e produtor rural

— Contribuo no combate à degradação ambiental desenvolvendo pesquisas que tornam viável o consumo de resíduos de mineração pela construção civil. Os resíduos gerados durante o beneficiamento de minério vêm sendo depositados em barragens mais rapidamente do que podem ser consumidos. Isso acontece porque existe pouca tecnologia para produtos que fazem uso desses rejeitos, assim as pesquisas focam no aproveitamento desses resíduos para a produção de novos cimentos. A produção de cimento, hoje, que usamos para construir nossas casas, são responsável por cerca de 8% das emissões globais de CO². Essas pesquisas podem contribuir significativamente para essa redução bem como para o reaproveitamento dos resíduos de mineração.
Maurílio Gomes Pimentel, 28, engenheiro civil

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