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'Como você contribuiu para a recuperação e aumento das áreas verdes?'

Valéria Nascimento

*O estudante do curso técnico de Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), campus Marabá, Leonardo Souza, recente, fez estágio curricular no projeto Agriculturas de Conservação – do Núcleo Integrado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio / Carajás). Ele afirma que a partir dos conhecimentos adquiridos trabalha no lote da família dele com práticas sustentáveis de apicultura e meliponicultora. “Eu trabalho com a criação de abelhas com ferrão e sem ferrão e tem uma frase de Albert Einstein que ele fala mais ou menos assim: se as abelhas desaparecerem da face da terra a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem as abelhas não há polinização, não há reprodução da flora. Sem a flora não há animais e sem animais não existirá a raça humana. E em uma região onde os impactos ambientais são grandes, né, principalmente, pelos grandes projetos econômicos, a criação de abelhas, a meliponicultora a apicultura, elas vêm como uma alternativa de manter as áreas nativas verdes e também de ser uma geração de renda”.

*O agricultor da Área de Proteção Ambiental “APA do Igarapé Gelado”, Nelson Bezerra, integra a Associação Rural da APA do Gelado, também é agente comunitário de saúde e trabalha com reflorestamento. “Nós temos trabalhado aqui, na nossa região, como uma forma de retribuir à natureza, com várias áreas devastadas anos atrás, com foco na agricultura familiar com plantios permanentes que agregam valores e também contribuem com o reflorestamento. Hoje, eu trabalho com plantio de corantes, de caju, de açaí, temos além disso, outros plantios, essa é a maneira de a gente retribuir o reflorestamento e também ter a nossa produção”.

*Ozielina Leite é professora da rede de ensino pública, em Marabá, e agricultora no projeto de assentamento (Cupu) no em torno da reserva biológica do Tapirapé. “Atualmente, estou trabalhando com o projeto Agriculturas de Conservação, incentivado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio / Carajás), com sistemas agroflorestais voltados para agroecologia, com o plantio de frutíferas e essências florestais. Também venho trazendo esse trabalho para dentro da sala de aula, já discutindo os temas de agroecologia e apresentando esse projeto aos estudantes da escola em que trabalho”.

*Karen Nobre Krull é agroecóloga e técnica agrícola no Núcleo Integrado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio / Carajás). “Eu atuo na conservação do meio ambiente como extensionista rural fortalecendo a agricultura familiar no em torno das unidades de conservação do território, resgatando saberes do campo por meio de extensão dialógica e participativa e difundindo práticas agroflorestais e agrocoecológicas, fundamentadas pela ciência, por meio do projeto do ICMBio. O projeto Agriculturas de Conservação objetiva, principalmente, a produção de alimentos de qualidade aliada à conservação do meio ambiente. Os agricultores que participam desse projeto podem ser considerados guardiões da floresta, pois fazem um importante serviço ecológico no em torno dessas unidades de conservação e o meu papel é auxiliar essa importante ação”.

*Chefe do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio / Carajás, o analista ambiental, André Macedo observa que sua contribuição à preservação de áreas verdes, a partir de sua atuação profissional. “O ICMBio é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, que tem por missão institucional a conservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento socioambiental. Aqui, em Carajás, nós somos responsáveis pela gestão de seis áreas protegidas, que totalizam uma área de 1,2 milhão de hectares, o maior remanescente de floresta amazônica contínua do sul e sudeste do Pará”. 

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