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Palestra com Aldo Rebelo defende o desenvolvimento na Amazônia

Para o jornalista e político, o debate sobre a preservação ambiental não pode excluir 23 milhões de pessoas que vivem na região

Tay Marquioro
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Os desafios para o Desenvolvimento e Proteção ao Meio Ambiente na Amazônia foram tema de uma palestra ministrada nesta sexta-feira (03) pelo jornalista e político Aldo Rebelo. O evento foi realizado na Unidade III da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a Unifesspa, em Marabá, e também foi palco de protesto por alunos indígenas e de movimentos sociais.

“A Amazônia está no epicentro de um debate mundial sobre a questão do clima, sobre o aquecimento global. Por isso, é preciso que nós tenhamos essa discussão combinando o desenvolvimento com a proteção ambiental”, defende Rebelo. “Não podemos apenas tratar da questão do meio ambiente, porque isso deixaria de fora 23 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia”. Aldo Rebelo é ex-ministro da Defesa, ex-deputado federal, foi relator do Código Florestal Brasileiro na Câmara, é profundo conhecedor de diversas questões que permeiam a região e colunista de O Liberal.

O engenheiro agrônomo Lucianao Brandão esteve entre os presentes no auditório da Unifesspa. Para ele, as alternativas para a preservação ambiental na Amazônia é um tema que nunca se esgota. “Eu acredito que o debate sobre a preservação do meio ambiente tem que estar sempre sendo explorado, sobretudo no âmbito acadêmico, como é o caso hoje. Até com a minha experiência profissional, uma avaliação que eu faço é de que muito se fala em proteção da floresta, mas pouco se faz por isso. A fiscalização ocorre praticamente toda em cima das propriedades rurais, enquanto temos áreas verdes gigantescas, praticamente impossíveis de serem monitoradas na região”, analisa.

O grupo de manifestantes que acompanhou a programação aproveitou para se manifestar em vários momentos contra o agronegócio e a exploração ilegal de territórios indígenas. “Nós somos o maior povo guardião da floresta e nossos territórios não estão à venda. Estamos aqui hoje para que sejamos vistos e respeitados como povos originários da floresta”, explicou Christhiana Suruí, aluna indígena do curso de Licenciatura em Educação no Campo.

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