Alunos de Medicina da Uepa em Marabá pedem mais professores; Universidade garante contratações
Os contratos resultantes do último processo seletivo já estão em andamento, afirmou a Uepa. Estudantes pedem mais.
Alunos da faculdade de medicina do Campus VIII da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Marabá, realizaram hoje (29) uma manifestação para denunciar a situação de precariedade a que a comunidade acadêmica é submetida durante o curso. De acordo com eles, a falta de professores para disciplinas fundamentais é o principal problema. Por nota, a Uepa garantiu que as contratações de novos docentes estão em andamento.
Em nota, a Uepa confirma que os professores aprovados no Processo Seletivo Simplificado estão em fase de contratação, mas não menciona quantidades. Ainda segundo a Universidade, há uma tratativa com a Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) para expansão dessas vagas.
A estudante Milena Marques está no sétimo período do curso e é uma das que estiveram no ato para pedir melhorias na graduação que escolheu para seguir.
“É uma manifestação para mostrar a nossa indignação diante do quadro insustentável e já bem antigo que é da falta de professores. É um problema que existe desde o início do curso, mas que agora já se mostra agravado, pois já há turmas que estão de braços cruzados e outras na iminência de ficar sem aulas por falta de professor”, afirma a jovem.
Ainda segundo a estudante, a coordenação do curso e mesmo a reitoria da Uepa, em Belém, já vinham sendo alertadas para a precariedade das aulas nessas condições, mas o diálogo vem se mostrando difícil e as promessas não estão sendo cumpridas.
“A gente já previa esse cenário desde 2022. E, diante disso, a gente conseguiu uma reunião com o reitor que nos prometeu ainda para 2023 um concurso público e um processo seletivo simplificado, para que as aulas sejam retomadas em caráter de urgência”, explica Milena.
O processo seletivo, de fato, aconteceu, com a classificação de 13 candidatos, mas, de acordo com os estudantes, apenas dois desses estariam em processo de contratação. “A justificativa que nos deram é que já houve muitas ofertas de vagas para a Uepa em Marabá, mas essas muitas vagas nunca foram suficientes para a quantidade de turmas que temos aqui”, lamenta.
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