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Mais de 140 mil pessoas circularam pelos terminais hidroviários na primeira quinzena de julho

Confira dicas para ter uma viagem de barco tranquila

Com informações da Agência Pará
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Mais de 140 mil pessoas já passaram pelos terminais hidroviários fiscalizados pela Arcon nos primeiros 15 dias do mês de julho. O número representa um aumento de 80% se comparado aos meses fora do período de férias escolares.

Celso Cruz, gerente do grupo hidroviário da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), explica que o crescimento do fluxo aumenta também a fiscalização do órgão. "Essa semana o número de pessoas saindo da cidade será ainda maior, porque temos eventos maiores no Marajó, Soure e Salvaterra. Por isso, por meio da Operação Verão, reforçamos a fiscalização e também ofertamos um número maior de viagens de balsas, navios e lanchas para toda a região do Marajó", pontua.

De acordo com Cruz, a procura também aumentou para a Ilha de Algodoal, para o município de Maracanã e para a praia de Marudá, no município de Marapanim. "Além desses, as pessoas também têm procurado muito o município de Barcarena devido a queda da ponte, onde registramos uma média de 5 mil pessoas saindo de Belém em direção a cidade", explica.

Embarcação segura, viagem segura

Cruz faz um alerta quanto a procura da população por embarcações não fiscalizadas pela Arcon. "Além de assegurarmos a parte de segurança e garantirmos a gratuidade, procuramos também fazer com que as embarcações obedeçam ao limite de passageiros estabelecido . Isso porque uma embarcação sem fiscalização, superlotada e sem itens básicos de sobrevivência, como colete e boia salva-vidas,extintor para casos de incêndio e o documento que permite a travessia pela Capitania dos Portos, coloca o cidadão em risco", afirma.

Ao pontuar isso, o gerente da Arcon relembra o acidente registrado em dezembro de 2016 com a embarcação "Luar C", que transportava pessoas para o município de Ponta de Pedras, no Marajó. "Recordo que a embarcação era clandestina e mais de nove pessoas morreram. Então, reforço, que as pessoas – para a sua própria segurança – procurem sempre embarcações fiscalizadas pela Arcon".

Maria Bernadete, de 36 anos, é dona de casa e mora em Macapá, no Amapá e seguia viagem para Cachoeira do Arari, onde iria encontrar sua família. Ao contrário da professora Lucimar, ela diz que a viagem até o município não é muito tranquila. "Eu nunca tive problemas com a embarcação, mas a viagem é bem complicada, porque quando a lancha está na Baia balança bastante, mas vale a pena o esforço para ver a família", diz.

Três dicas para ter uma viagem segura:

- Caso o usuário tenha direito à gratuidade, pede-se que ele guarde o bilhete da passagem para que possa recorrer em caso de cancelamento da viagem ou outros problemas.
- O ideal é que a pessoa chegue com 30 minutos de antecedência do horário da viagem, principalmente nos casos de gratuidade.
- Nunca viagem em embarcações clandestinas.

Serviço: Denúncias, sugestões e informações podem ser feitas pelo 08000911717 ou call center: 3242-1942, 3242-2455, 3242-2510. O atendimento é das 8h às 16h

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