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Maioria dos brasileiros quer retornar à atividades culturais em flexibilização, diz pesquisa

De cinema a shows musicais, maior parte da população diz se sentir segura para retornar à atividades culturais

Redação Integrada
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Tornando a saída de casa um movimento arriscado, a pandemia de coronavírus tirou do brasileiro, por um longo período de tempo, a possibilidade de participar de atividades culturais fora de casa. Atualmente, mesmo com uma flexibilização de setores da vida noturna, cinemas e teatros; o retorno das atividades culturais em sua totalidade ainda é uma questão .

O Itaú Cultural e o Datafolha realizaram uma pesquisa com abrangência nacional, abordando tópicos como a expectativa de retorno às atividades culturais presenciais, o grau de confiança dos indivíduos para a retomada, protocolos esperados, ações culturais de que os brasileiros mais sentiram falta durante o período de suspensão social e o perfil dos consumidores de cultura antes e durante a pandemia.

Participar de atividades culturais é um dos itens que está nos planos da maioria dos brasileiros, no cenário de relaxamento das restrições de convívio social. Os resultados mostram que 66% da população tem a intenção de participar de ao menos uma atividade do gênero nos próximos meses. O índice é maior que os 52% que declararam ter participado de pelo menos uma atividade cultural nos últimos 12 meses antes da pesquisa.

O levantamento ouviu, por telefone, 1.521 indivíduos, de 16 a 65 anos, em todas as regiões do país, entre os dias 5 e 14 de setembro. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

O interesse na retomada da agenda cultural é mais intenso entre os indivíduos de 25 a 34 anos (74%) e entre os jovens de 16 a 24, estrato em que 71% planejam voltar à programação. O índice é menor no segmento de adultos de 35 a 44 anos (61%) e respondentes de 45 a 65 anos (60%).

O grupo dos indivíduos sem filhos mostra mais interesse na retomada cultural (73%) do que o grupo dos que declaram ser pais (62%). O interesse em participar de atividades culturais também é maior entre os solteiros (70%) do que entre os indivíduos casados (61%).

O que fez mais falta

Segundo a pesquisa, cinema é a atividade que 44% dos indivíduos irão realizar na retomada da agenda cultural. Cinema também é a atividade que os brasileiros mais sentiram falta no período de paralisação; a atividade foi a escolhida por 30% dos respondentes.

Para uma retomada, 40% manifestaram interesse em shows, 38% em atividades infantis, e 36% apontaram bibliotecas, mesmo percentual indicado para centros culturais. Teatro ficou com 30%, seguido por museus (29%), dança (29%), circo (29%) e saraus (25%).

Quanto ao que mais fez falta, participar de shows musicais foi mencionado por 24% dos entrevistados. 7% disseram sentir falta de bibliotecas, 5% de atividades infantis, e 4% de ir ao circo, mesmo percentual para centros culturais.

Exclusão cultural

A pesquisa do Itaú Cultural e Datafolha revelou ainda um dado alarmante: uma enorme exclusão de brasileiros de atividades culturais. Embora 92% tenham informado ter realizado alguma atividade cultural ao longo da vida, apenas 52% o fizeram nos últimos 12 meses. No mesmo intervalo, 48% não realizaram nenhuma das atividades culturais mencionadas no levantamento.

A exclusão afeta especialmente os moradores de cidades do interior do país, onde 54% estão nesta condição. Nas regiões metropolitanas, o índice de pessoas que disseram não ter participado de atividades culturais nos 12 meses antes da pandemia foi de 41%.

Relaxamento seguro

A pesquisa investigou também o grau de confiança dos indivíduos para frequentar atividades culturais na fase de relaxamento. Entre os que declararam que vão retomar a agenda, 54% disseram que se sentem seguros para fazê-lo. Já 46% disseram não estar seguros para a retomada.

O percentual dos que se sentem seguros é maior no Sudeste (58%), Sul (57%) e Centro Oeste (55%). No Norte, 52% se dizem seguros para o retorno, e no Nordeste, são 48%. A pesquisa aponta ainda maior sensação de segurança nas regiões metropolitanas (57%) do que em cidades do interior do país (52%).

O grupo dos homens se diz mais seguro para a retomada (63%) do que o grupo das mulheres (47%). Por faixa etária, os jovens de 16 a 25 anos são os que se declaram mais seguros para participar das atividades, é o que dizem 61% dos indivíduos deste estrato. Os mais velhos são os que se sentem menos seguros (50%).

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