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Projeto 'Liberal Amazon' levou a Amazônia para o mundo em 2021

Série em dois idiomas trouxe 33 reportagens especiais e conteúdos multimídia, em vídeo e podcasts

Caio Oliveira
fonte

Com a missão de mostrar a Amazônia a partir da visão e narrativa de quem vive a região, o Grupo Liberal lançou em 2021 o projeto Liberal Amazon, produzindo conteúdo multiplataforma em inglês e português, com reportagens especiais sobre os mais diversos temas. Os leitores de O Liberal e oliberal.com puderam acompanhar, em episódios semanais, 33 reportagens especiais que, além dos textos, também contaram com conteúdos bilíngues em vídeo e com podcasts, oferecendo variedade de mídias para o público e fazendo com o material alcançasse cada vez mais pessoas. Outro ponto alto do conteúdo é o visual. Na versão online e na impressa, a série tem um cuidado especial com a diagramação, garantindo um design arrojado e moderno, coordenado por Renato Tavares e Marcio Alvarenga, da equipe de diagramação de O Liberal.

“Eu sou assinante desde 2008, e tenho lido o Liberal Amazon na versão do site, pelo celular”, conta o advogado Denis Farias, sobre a possibilidade de acessar as matérias em várias plataformas. “É uma proposta muito boa, muito inteligente e o conteúdo é bom, válido, com uma abordagem jornalística investigativa”, elogia o advogado, que relembra um dos temas que mais o marcou. “O dos OVNIs é instigante! Eu sempre assisti sobre esse tema na TV fechada, e é muito controverso, uma abordagem que divide opiniões. Além disso, eu acho que foi algo extraordinário ser um conteúdo bilíngue! Para quem tem interesse em aprender o inglês, foi um aprendizado incrível. Merece aplausos”, celebra.

“Eu acho que foi algo extraordinário ser um conteúdo bilíngue! Para quem tem interesse em aprender o inglês, foi um aprendizado incrível. Merece aplausos”

A matéria citada por Denis teve como título “OVNIs na Amazônia: o mistério sem respostas”, uma das ediçõesmais acessadas do Liberal Amazon, que fala sobre as supostas aparições alienígenas em Colares, na década de 1970. Para produzir este material, a equipe de reportagem se deslocou ao Nordeste Paraense, onde entrevistou testemunhas dos estranhos fenômenos. Esse trabalho de pesquisa in loco foi repetido diversas vezes ao longo da série, e os jornalistas que participaram do projeto percorreram todos cantos do Pará, visitando o Arquipélago do Marajó, o litoral da Amazônia Atlântica, a região das ilhas de Belém, o Baixo Amazonas, a Região do Xingu, o Sudeste do Estado e, até mesmo Portugal, onde apurou as origens das tradições paraenses vindas da Europa, o que reforça como temas abordados pelo projeto ultrapassam as fronteiras internacionais. Como complemento aos textos, o Liberal Amazon contou ainda com 9 horas e 18 minutos de comentários em inglês sobre os temas, em formato de podcast.

“O trabalho que temos feito com o Liberal Amazon, sem dúvida tem sido desafiador, mas também muito estimulante”, diz a professora doutora Silvia Benchimol, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que traduz os conteúdos da série para o inglês, trabalho fruto de uma cooperação firmada entre o Grupo Liberal e a instituição federal de ensino. Para ela, além de informar a população do Brasil e do
mundo, o “Amazon” tem sido uma importante ferramenta para educação de estudantes de idiomas.

“O trabalho que temos feito com O Liberal Amazon tem sido desafiador, mas também muito estimulante. Considero importantíssimo que as temáticas da Amazônia ganhem visibilidade”

image A professora Silvia Benchimol (Cristino Martins / O Liberal)

“Como atuamos na área da formação do tradutor, certamente a tradução jornalística é pauta nos nossos currículos. Há características muito específicas inerentes ao discurso jornalístico. Tudo isso é estudado e demanda pesquisa também”, analisa a professora que, como acadêmica, destaca ainda a relevância dos temas abordados. “Considero importantíssimo que as temáticas da Amazônia ganhem visibilidade nesta envergadura que o Liberal possibilita. Uma iniciativa sem precedentes e de extrema responsabilidade. Os desdobramentos que matérias como estas podem ter, são imprevisíveis, e o alcance é inimaginável. São marcas indeléveis de nossa cultura e territorialidades que saem das páginas físicas para as ambiências virtuais. Sinto-me feliz em poder contribuir com este projeto de internacionalização pois me sinto parte disso tudo. Essas reportagens empoderam a nossa região”, exalta Silvia Benchimol.

“Abre uma janela”, diz entrevistado

Para quem se viu nas páginas do jornal, o projeto se torna ainda mais especial pela oportunidade de ter esse espaço onde sua voz será ouvida e reproduzida em larga escala. “Esse trabalho é muito bom, porque mostra para o mundo todo, quem assiste e quem lê o jornal, os trabalhos que estão sendo desenvolvidos em cada região - no nosso caso em específico, em Tomé-Açu”, conta Silvio Shibata, presidente da Associação Cultural e Fomento Agrícola do município do nordeste paraense e que foi personagem da reportagem “Oriente amazônico, horizonte da perseverança: imigração japonesa no Pará completa 92 anos”, que se aprofundou nas contribuições que os imigrantes asiáticos trouxeram para a Amazônia. “Isso abre uma janela a mais e com certeza mostra mais do nosso Pará para o mundo. Muitos amigos que estão fora, no Japão, puderam acessar a matéria via internet e elogiaram”, comemora Silvio.

image Silvio Shibata (Sidney Oliveira)

Todo esse empenho em entregar o melhor conteúdo possível é refletido na boa receptividade que o projeto teve, tanto por parte do público quanto do meio jornalístico. O Liberal foi o vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de 2021, na categoria Fotografia, com imagens de Tarso Sarraf, texto de Cléo Soares, diagramação de Renato Tavares e edição de Daniel Nardin, diretor de conteúdo do Grupo Liberal. A  reportagem cujas imagens foram premiadas foi publicada na primeira edição do Liberal Amazon, intitulada: “Paradoxo amazônico: 66% dos piores municípios do Brasil estão na Amazônia”.

image Cléo Soares, Renato Tavares, Daniel Nardin e Tarso Sarraf. (Elyvaldo Pamplona / O Liberal)

“Para mim, é uma honra coordenar a parte de fotografia e vídeo de O Liberal, e ver a nossa primeira matéria do Amazon ganhar um prêmio importantíssimo como o Vladimir Herzog, e eu fico mais feliz que isso vai continuar ano que vem com a mesma qualidade”, declara Tarso Sarraf, coordenador de Audiovisual de O Liberal. “Eu também acho bacana que são muitas pessoas envolvidas: não é apenas um fotógrafo com texto e um editor. Tem toda uma cooperação, como o pessoal que faz a tradução do projeto, que eu acho que é o grande ‘charme’ do Liberal Amazon. Eu não sei te dizer quantos jornais do Brasil hoje são bilíngues, mas eu acho muito bacana essa iniciativa nossa”, encerra Tarso Sarraf, projetando um futuro brilhante para o jornalismo amazônico.

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