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Juros do crédito habitacional para classe média serão de mercado, diz presidente da Caixa

Taxas não subirão no programa habitacional Minha Casa Minha Vida

Reuters
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O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira (7) que os juros do crédito habitacional para classe média serão de mercado, e que as taxas não subirão no programa habitacional Minha Casa Minha Vida para "quem é pobre".

Questionado se os custos do financiamento à casa própria serão elevados, ele respondeu que "depende".

"Juro não vai subir para Minha Casa Minha Vida...Juro de Minha Casa Minha Vida é para quem é pobre", disse.

Atualmente, o programa habitacional atende famílias com renda mensal bruta de até 1,8 mil reais na faixa 1, em que não há incidência de juros e o subsídio pode chegar a 90 por cento do valor do imóvel, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Também subsidiadas, embora em menor grau, a faixa 1.5 está voltada para famílias que ganham até 2.600 reais, com juros de 5 por cento ao ano, e a 2 destina-se a famílias com renda de até 4 mil reais, cobrando juros de 6 a 7 por cento ao ano. Na faixa 3, contudo, a renda familiar bruta mensal pode ser de até 9 mil reais e os juros cobrados são de 8,16 por cento ao ano, também segundo o ministério.

"Quem é classe média tem que pagar mais. Ou vai buscar no Santander, no Bradesco, no Itaú. Na Caixa Econômica Federal, vai pagar juros maior que Minha Casa Minha Vida, certamente, e vai ser juros que vai ser de mercado. Caixa vai respeitar acima de tudo mercado. Lei da oferta e da demanda", completou o presidente da Caixa sem dar detalhes.

Às 16:00 (horário de Brasília), as ações de construtoras de médio e alto padrão que recentemente ingressaram no Minha Casa Minha Vida, como é o caso da Cyrela e da EzTec <EZTC3,SA>, recuavam pouco mais de 1 por cento.

Já os papéis da gigante de imóveis econômicos MRV subiam 1,45 por cento, enquanto os da Tenda, que opera sobretudo nas faixas 1.5 e 2 do MCMV, avançavam 2,68 por cento.

Guimarães afirmou ainda que o banco vai vender carteiras de crédito imobiliário e que a Caixa "vai passar a ser uma originadora imobiliária, mais do que reter crédito no balanço". Segundo ele, o objetivo é que a Caixa, nos próximos 10 anos, passe a originar 70 por cento do crédito imobiliário, mas venda uma parte relevante, que pode chegar a 100 bilhões de reais.

Segundo o presidente da Caixa, a securitização irá permitir que a Caixa expanda o crédito num cenário em que os recursos do FGTS e da poupança têm limites.

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