Confira 8 sintomas que podem indicar câncer bucal
Doença é o sexto tipo mais frequente em homens na região Norte

O câncer bucal trata-se de um tumor maligno que pode surgir em diversas áreas da boca, como lábios, gengiva, bochechas e língua. Na região Norte do Brasil, a doença é o sexto tipo mais frequente em homens com mais de 40 anos. Já em mulheres com idade acima de 60 anos, o câncer da cavidade oral ocupa a 11º posição.
De acordo com um estudo longitudinal de 20 anos, realizado no Hospital Ophir Loyola, em Belém, foram registrados na instituição 1.764 casos da doença, sendo 68,1% no sexo masculino e 31,9% no sexo feminino.
Durante a pesquisa, notou-se um predomínio de pacientes oriundos dos interiores do estado do Pará. De 1.131 ocorrências, 67,8% são mulheres e 62,5% homens. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas, são eles:
1. Aparecimento de "feridas" na boca que não cicatrizam;
2. Aparecimento de manchas avermelhadas na boca, esbranquiçadas ou escuras;
3. Dormência, dor ou sensibilidade em qualquer lugar da boca, incluindo a língua;
4. Dificuldade para mover a sua língua, mastigar, engolir ou falar;
5. Halitose (mau hálito);
6. Dentes amolecidos sem uma causa odontológica aparente;
7. Nódulos ou gânglios aumentados no pescoço;
8. Perda de peso sem causa aparente.
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Segundo o doutor em radiologia odontológica, Fabrício Mesquita Tuji, a origem da doença é multifatorial. “Pode ser ocasionada tanto por fatores de risco extrínsecos (raios solares, fumo, álcool, radiação, infecção por vírus, imunossupressão, dieta, entre outros), quanto por fatores intrínsecos (predisposição genética), ou até mesmo pela combinação de ambos”, explica.
Fabrício Mesquita afirma que a maioria dos casos tem relação com fatores ambientais, nos quais os mais comuns são: uso de tabaco, consumo de bebidas alcoólicas, alimentação pobre em frutas e verduras e exposição à radiação solar.
Prevenção
A seguir, confira medidas que ajudam na prevenção da doença:
-Evitar o uso de cigarro e álcool, principalmente os dois conjugados;
-Proteção aos raios solares por meio do uso de filtro solar;
-Fazer alimentação adequada e balanceada, rica em frutas, verduras e legumes;
-Ficar atento à predisposição genética, como casos anteriores de câncer na família;
-Fazer consultas periódicas ao dentista, que pode diagnosticar casos iniciais de câncer bucal.
Tratamento
A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são isoladas ou associadas aos métodos de tratamento do câncer bucal, conforme explica o doutor em radiologia odontológica.
“A escolha das modalidades de tratamento depende de vários fatores, como: tamanho e extensão e aparência do tumor; presença de envolvimento ósseo ou muscular; probabilidade de ressecção cirúrgica completa; presença de linfonodos metastáticos; possibilidade de prevenção da função (fala e deglutição); situação social e ocupação do paciente; experiência e habilidade do cirurgião e radioterapeuta; e condições gerais do paciente”, elenca.
Para mais informações sobre câncer bucal, clique aqui e busque orientações de um profissional.
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