SuperLiga movimenta milhares de atletas no Pará
Competição comunitária envolve 80 municípios, mais de 800 clubes e 25 mil atletas, com impacto social, econômico e cultural

A SuperLiga vem ganhando força e já é considerada uma das maiores competições de futebol comunitário do Pará. Nesta edição, o torneio reúne 80 municípios, 820 clubes e cerca de 25 mil atletas em todo o estado. A previsão é de aproximadamente 1.500 jogos, dos quais 26 ligas já foram concluídas, 28 estão em andamento e outras 26 devem começar nos próximos dias.
A amplitude da competição também chama atenção. Times da capital e do interior dividem espaço no mesmo calendário, o que revela a diversidade cultural do estado e fortalece a tradição do futebol comunitário no Pará. A SuperLiga é organizada pela OPA Brasil, associação sem fins lucrativos que atua propondo projetos ao Ministério do Esporte. Após a aprovação, a entidade busca captar recursos junto à iniciativa privada. Neste caso, o patrocínio é da Equatorial Energia, via Lei de Incentivo ao Esporte, que permite às empresas destinar parte do imposto devido para financiar projetos esportivos.
“A avaliação é extremamente positiva. A SuperLiga conseguiu ampliar seu alcance, envolvendo 80 municípios em todas as regiões do Pará. O grande diferencial desta edição é a estruturação: calendário definido, regulamento unificado e a participação ativa das comunidades locais. Além disso, pela primeira vez conseguimos levar a competição para regiões de difícil acesso, como a Ilha do Marajó, mostrando a força do esporte como ferramenta de integração social”, afirma Roberto Ramalho, presidente da OPA Brasil.
Para alcançar esse resultado, houve um trabalho intenso de mobilização junto às ligas municipais, dirigentes e lideranças comunitárias. “Tudo isso só foi possível graças ao apoio da Federação Paraense de Futebol, que foi fundamental para dar legitimidade ao projeto e engajar ainda mais os clubes. Acreditamos que quando a comunidade é protagonista e conta com parceiros estratégicos, o engajamento acontece de forma natural. Esse envolvimento mostra o quanto o futebol está enraizado na cultura paraense”, comenta Ramalho.
Além de estimular a prática esportiva, a SuperLiga movimenta a economia local. Em dias de jogos, pequenos comerciantes e prestadores de serviços encontram oportunidades em torno das partidas, o que gera impacto direto em diversas comunidades do interior. “A SuperLiga é um projeto emblemático, porque materializa nossa missão de promover inclusão social e desenvolvimento por meio do esporte. É também uma oportunidade de mostrar que com gestão séria e parcerias estratégicas, é possível transformar a realidade de milhares de pessoas”, destaca o presidente da OPA.
Com calendário extenso e abrangente, o campeonato tem se consolidado como um dos principais eventos esportivos de base do estado, unindo lazer, oportunidade e desenvolvimento social em dezenas de municípios paraenses. “A SuperLiga mostra que o esporte vai além das quatro linhas: ele mobiliza comunidades, gera oportunidades para os jovens e fortalece a identidade do nosso estado. Para os atletas, é um convite a sonhar mais alto; para a sociedade, é a prova de que o esporte é um poderoso instrumento de transformação social", complementa Roberto Ramalho.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA