Subsídios para o transporte: as transformações durante os últimos anos

O setor de transporte público no país realiza mudanças para o conforto da população

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Nos últimos 30 anos, o setor de transporte público coletivo no Brasil passou por inúmeras transformações para proporcionar um serviço de qualidade e conforto para os usuários nas várias cidades brasileiras.

A implementação dos subsídios vem sendo realizada, de modo gradativo, em diversos locais do país, entretanto o movimento ganhou força em 2020, ano de explosão da pandemia de covid-19, momento em que a imposição de restrições sanitárias foi necessária para controlar a doença.

Segundo informações divulgadas pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 140 sistemas implementaram os recursos subsidiários atendendo 272 cidades brasileiras. Apenas em 2020, ano da pandemia, 85 sistemas adotaram as medidas subsidiárias pontuais com o atendimento em 117 cidades.

Os dados atuais da NTU mostram que 55 sistemas contam com subsídios definitivos para atender 155 cidades. Em Belém ainda não há um acordo para a adoção da medida e os usuários da capital paraense e região metropolitana seguem custeando o valor total da tarifa de remuneração, responsável pela manutenção do sistema.

Sem a incorporação dos recursos subsidiários, as empresas do setor não conseguem custear as mudanças e melhorias para oferecer mais conforto aos passageiros. A renovação da frota de veículos, ampliação de linhas e horários e inovações ficam inviáveis devido à falta de recursos.

No cenário atual, sem os subsídios, a arrecadação é destinada, principalmente, para suprir as despesas de combustível e pagamento dos trabalhadores, que juntas representam mais de 80% do custo total, e o restante para as manutenções corretivas e outras ações mais pontuais.

A partir da observação da implementação dos recursos subsidiários em várias capitais brasileiras em diferentes períodos, é possível observar os benefícios proporcionados ao sistema e em especial aos usuários.

Veículos novos na frota, mais horários e linhas em circulação, retomada de linhas com baixa demanda de passageiros, viagens tranquilas e rápidas e a redução do custo total do setor repassado para os passageiros são algumas das inúmeras vantagens observadas após a adoção.

 

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