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Sindicombustíveis destaca os impactos causados pelas fake news nos negócios

A propagação de informações mentirosas podem gerar impactos negativos na reputação da empresa

Paloma Lobato
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De uns anos pra cá, muito tem se falado em fake news e nas consequências da disseminação de notícias falsas. Os prejuízos, ao contrário do que muitos pensam, não se limitam apenas à área político. O mundo dos negócios também sente na pele os estragos causados por informações inverídicas. O Sindicombustíveis Pará destaca os principais impactos provenientes das fake news nos negócios. 

As informações falsas fazem parte do nosso cotidiano há centenas de anos, mas com a estrutura das redes sociais e a participação ativa de influenciadores, o aumento na velocidade e quantidade de notícias inverídicas teve uma acentuação significativa nos últimos anos. Para os negócios, os riscos são infinitos e, em alguns casos, podem se tornar irreversíveis, já que parte do público acaba perdendo a confiança na empresa que foi vítima da propagação de uma ou várias fake news.

"Qualquer notícia falsa com conteúdo difamatório e calunioso sobre uma empresa ou marca tem o poder de prejudicar sua confiabilidade. Consequentemente, gera redução nas vendas e pode gerar situação de crise financeira. No aspecto mais amplo, pode até gerar desconfiança generalizada dos consumidores sobre um determinado setor empresarial, prejudicando indiretamente todas as empresas do ramo", explica o advogado do Sindicombustíveis Pará, Pietro Gasparetto.

Como proceder

Muitas empresas são vítimas de informações mentirosas propagadas, principalmente, nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagem. Estar preparado para encarar esse tipo de situação é fundamental para evitar maiores prejuízos. Para isso, a empresa deve contar com um departamento jurídico para identificar e responsabilizar criminal e civil os responsáveis pela disseminação das informações.

Em alguns casos, como no ramo de combustíveis, por exemplo, a acusação falsa de adulteração configura crime de calúnia, passível de pena de detenção de seis meses a dois anos. Além disso, é importante criar um meio de comunicação com os clientes, para que eles estejam cientes do que está ocorrendo com a empresa. 

"O mais importante é esclarecer e demonstrar aos seus clientes que aquela notícia é falsa e esclarecer a realidade. Podem e devem usar as redes sociais e outros meios de comunicação para dar respostas claras e objetivas para esclarecer a situação, apontar a confiabilidade da empresa e apresentar aos consumidores os métodos utilizados para garantir a qualidade do produto. As respostas devem ser rápidas, com informações precisas e verificáveis, a fim de esclarecer qualquer dúvida ou confusão", destaca Pietro. 

O monitoramento da repercussão das notícias também faz toda a diferença em um momento de crise. Caso essas notícias permaneçam sendo veiculadas, o ideal é reforçar a comunicação e considerar outras medidas, como ações judiciais, garantindo a retratação dos responsáveis pelo ocorrido. 

Como se proteger

Toda empresa está sujeita a ser vítima de uma fake news. Infelizmente, não há como se blindar totalmente da disseminação de informações falsas, mas é importante ter um plano de gestão de crise. Comentários negativos, críticas e informações incorretas não devem ser ignorados por quem realmente se preocupa com a imagem e reputação do negócio. 

A dica é manter os meios de comunicaçãoda empresa sempre informados sobre tudo o que envolve o seu setor, levando conhecimento para os clientes. No setor de combustíveis, por exemplo, o ideal é esclarecer o consumidor sobre o funcionamento do mercado e os mecanismos que garantem a qualidade dos produtos, como a gasolina. 

"Os consumidores devem ter conhecimento de que têm à sua disposição a possibilidade de exigir testes de qualidade e saber que existe uma Agência Reguladora (ANP) que fiscaliza diariamente a qualidade e quantidade dos combustíveis, além de outros aspectos. Também é importante educar as pessoas para que entendam a origem de eventuais problemas. Ao gerar conhecimento sobre funcionamento  da cadeia de produção e comércio de um produto, além de suas características essenciais, evitam-se surpresas e descontentamento de maus consumidores que busquem nas notícias falsas uma forma de difamar a empresa. O mesmo vale para a forma de tratamento pelos funcionários", complementa o advogado do Sindicombustíveis.

A transparência é a chave do negócio e quebra o ciclo de qualquer mentira inventada no mercado. Quando o público conhece a empresa e sabe como ela trabalha, não há fake news que derrube a credibilidade e reputação do negócio. Outro ponto importante é que as empresas atuem no combate às fake news de forma conjunta.  

"É muito importante a união das empresas em entidades de classe, como sindicatos empresariais, a exemplo do Sindicombustíveis Pará, para que estejam sempre bem informados e possuam uma rede de apoio e orientação em caso de sofrerem algum tipo de injustiça", finaliza o advogado..

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