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Transporte público: melhorias para um sistema mais eficiente

Renovação da frota e mais linhas de ônibus são mudanças possíveis a partir de adoção de subsídios para o setor

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O sistema de transporte público brasileiro passou por várias transformações e nos últimos 30 anos sofre com a falta de  investimentos e incentivos por parte do poder público.

O relatório anual 2021-2022 da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NUT) mostra que, desde 1995, o setor vem sofrendo uma queda no faturamento, consequência da redução de passageiros pagantes  e com registro negativo agravado pela pandemia.

A adoção de subsídios e de receitas extratarifárias são alternativas para apresentar mudanças e oferecer melhorias no setor principalmente para os usuários, que atualmente pagam integralmente os custos de manutenção do sistema,  que ainda são insuficientes para cobrir as despesas.

Os investimentos em subsídios ao setor pela esfera pública municipal, como recursos extratarifários,  permitiriam mudanças fundamentais para a melhoria modernização do transporte público em Belém e região metropolitana.

image Renovação da frota e ampliação dos horários das linhas de ônibus podem garantir mais conforto e segurança para os usuários durante as viagens (Paula Sampaio)

A renovação da frota e o aumento de oferta de linhas e horários de ônibus estão entre as principais reivindicações dos usuários e das empresas do setor e são exemplos de ações que podem ser viabilizadas pela adoção de subsídios e investimentos pelo poder público, a exemplo de outras 24 capitais pelo país.

De acordo com os dados do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), cada ônibus roda, em média, mais de 6 mil quilômetros por mês e as despesas de manutenção crescem com a permanência da frota por longos períodos nas ruas.

Ainda segundo o Setransbel, o investimento para colocar  um veículo novo convencional e em estado novo ultrapassa mais de R$ 700 mil. Já no caso dos ônibus do BRT,  o investimento necessário fica acima de R$ 1,5 milhões. E apenas do pagamento das passagens dos usuários não tem sido o suficiente para cobrir as despesas da prestação do serviço.

Os avanços na frota com a aquisição de carros novos trarão mais conforto aos usuários e viagens com menos interferências que possam atrasar ou paralisar o percurso.

A ampliação nos horários e nas linhas de ônibus  circulando por Belém e região metropolitana podem possibilitar mais comodidade aos usuários dentro dos veículos e mais tranquilidade nas paradas de ônibus, em especial nos horários de maior fluxo.

Cidades como São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro e Curitiba investiram nos subsídios e seguem buscando opções para monetizar a área de transporte público e mobilidade urbana. No Rio de Janeiro,  a prefeitura está remunerando algumas linhas e frequências por km rodados, alternativa para manutenção de serviço em linhas que não se sustentam apenas com o pagamento da passagem pelos passageiros. Ainda que o desejo seja por mais mudanças, as melhorias são percebidas pelos usuários a cada dia.

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Setransbel
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