Transporte público do Rio de Janeiro tem melhorias com implantação de subsídios

Recursos possibilitam mudanças sem custo aos usuários

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O transporte público é um dos principais setores de uma cidade, pois permite que a população possa se deslocar para diferentes pontos. E nos últimos anos, alguns investimentos estão possibilitando melhorias e mudanças no setor. É o caso da cidade do Rio de Janeiro, que desde 2022 implementou os subsídios e já apresenta melhores condições para o público.

O subsídio é a diferença entre a tarifa técnica, que consiste no custo suficiente para manter o sistema e que é contabilizado a partir da planilha de cálculos e a tarifa pública ou passagem de ônibus, que o usuário paga para utilizar o meio de transporte. Por exemplo, a tarifa técnica custa R$ 5 e a pública, R$ 4, a administração custeia a diferença entre as duas, neste caso, R$ 1.

Aquisição e renovação de veículos para a frota, realização de manutenções periódicas, aumento de linhas de ônibus e ampliação dos horários de carros circulando na área são algumas das inúmeras melhorias possíveis a partir da adoção dos recursos subsidiários.  Eles são soluções para modernizar a área ofertando conforto, qualidade e praticidade no serviço de transporte público do município.

Essas e outras mudanças possibilitadas pelos subsídios são feitas sem o repasse do custo para os usuários.  Além do Rio, São Paulo e outras cidades brasileiras promoveram alterações sem que a despesa fosse repassada. Já em locais sem o investimento, o usuário recebe o impacto financeiro das melhorias, é o caso de Belém.

O Rio de Janeiro atua com dois tipos de receitas subsidiárias, no transporte municipal e intermunicipal metropolitano, ambos no modelo de remuneração com tarifa pública sem a separação entre as tarifas.

O subsídio para o transporte do munícipio foi implementado em 2022 com recursos do orçamento municipal contemplando a remuneração das empresas com o valor de R$ 1,78 por quilômetro rodado, além da receita tarifária.  A passagem de ônibus na cidade está custando R$4,05.

A capital carioca está em busca de alternativas para melhorar cada vez mais o transporte. No dia 2 de maio, o setor foi tema de discussão em audiência pública da Comissão de Transporte da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Empréstimos aprovados, investimentos nos sistemas, aquisição de veículos elétricos e adequação das linhas, frotas e terminais estiveram entre os principais assuntos da reunião.

Manutenção do valor da passagem, regularização das linhas operantes, retomada das linhas inoperantes, aumento da frota circulante na cidade e melhorias dos serviços noturnos são algumas das melhorias propostas com adoção das receitas subsidiárias, que permitem mudanças sem o repasse do custo para o usuário.

O site da Prefeitura do Rio de Janeiro apresenta as informações de que as empresas do setor receberam cerca de R$ 23 milhões referentes às operações no período de 16 a 31 de janeiro deste ano. As melhorias com os subsídios já podem ser observadas na retomada de linhas e aumento de veículos com ar condicionado.

O transporte intermunicipal metropolitano já incorpora a medida desde 2010 totalizando R$ 158.004.420,00 por ano com destinação às integrações, utilizando o bilhete único com incentivo estadual.

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