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Reflexos da pandemia ainda causam impacto no setor de transporte público

Prejuízos do setor chegam a R$ 25 bilhões no país

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O transporte público coletivo no Brasil vem enfrentando desafios durante 30 anos, entretanto o cenário se agravou nos últimos dois anos pela pandemia de covid-19, que começou em março de 2020 com picos elevados de contaminação entre a população, exigindo medidas de restrição e isolamento social.

De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a pandemia causou um prejuízo no transporte coletivo de cerca de R$ 25 bilhões, em âmbito nacional, junto com a redução da quantidade de usuários, o que impede as empresas do setor de realizarem mudanças e melhorias no serviço ofertado à população.

Em Belém, no ano de 2019, aproximadamente 905 mil usuários (média diária) de ônibus utilizavam o serviço e, durante a pandemia, a frota chegou a transportar apenas cerca de 100 mil passageiros, em média, por dia, uma redução de 90%. Nos dias atuais, depois do período de pandemia, o quantitativo gira em torno de 650 mil passageiros (média por dia). Ou seja, ainda há uma redução significativa, de mais de 30%, em média diária, no total de usuários hoje.

image Prejuízos da pandemia e a falta de subsídios dificultam melhorias no setor de transporte público (Thiago Gomes / O Liberal)

Os desafios para manter as operações levaram algumas empresas a fecharem as portas, foi o caso da Via Luz, São Cristóvão e São Luiz, que precisaram encerrar as atividades ainda durante a pandemia. Elas não suportaram o alto custo da operação. Após três anos, as empresas ainda sentem na pele o impacto do período, principalmente em relação ao pagamento dos rodoviários, abastecimento e manutenção dos veículos. 

Atualmente, os principais custos da área são com combustível e colaboradores. A despesa com pessoal está em torno de 45% e a de combustível em 40%, totalizando 85% apenas com estes dois itens, o que dificulta o investimento em melhorias. Além do aumento de vários outros itens de operação como manutenção, pneus e etc.

A ausência de subsídios e desonerações para o setor dificulta ainda mais  o cenário atual, pois as empresas precisam equilibrar os altos custos para manter o transporte funcionando, ficando impossível investir na renovação da frota e em melhorias do serviço.

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