CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Programa ‘Senac Acolhe’ articula ações de resgate da cidadania plena

Iniciativa criada pelo Senac Pará utiliza educação profissional como ferramenta para superação das desigualdades de oportunidades

Conteúdo sob responsabilidade do anunciante
fonte

“Uma porta que se abriu no momento em que eu estava passando por muitas dificuldades”. É assim que Tânia Rodrigues descreve o significado do programa “Senac Acolhe” em sua vida. A moradora de Marituba está entre as 185 pessoas já atendidas pela iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac Pará, destinada a desenvolver atividades socioprofissionalizantes para o ingresso e a permanência de pessoas em vulnerabilidade social no mercado de trabalho.

image Tânia Rodrigues é uma das pessoas atendidas pelo "Senac Acolhe". Ela conta que o programa foi um divisor de águas em sua vida. (Divulgação/Senac)

As ações do programa “Senac Acolhe” foram iniciadas há cerca de oito meses, tendo como seu primeiro público-alvo mulheres em contexto de vulnerabilidade social e violência. Em 2023, o projeto tem continuidade, passando a agregar novos públicos, como por exemplo a comunidade LGBTQIA+ em vulnerabilidade ou vítima de violência. 

De acordo com Patrízia Galiza, gerente de desenvolvimento educacional do Senac Pará, o programa vai muito além da oferta de cursos, pois engloba formação profissional e empreendedora, apoio social, ações de valorização da identidade e emancipação, resgate da cidadania plena, da autoestima, fortalecimento da autonomia socioeconômica para empregabilidade e geração de renda.

“O ‘Senac Acolhe’ é um programa amplo, dedicado ao fomento de diferentes frentes de acolhimento social por meio da educação, que tem como estratégia a articulação de ações de educação profissional e de inclusão social, baseadas no equilíbrio de oportunidades, na promoção de condições de permanência no mercado de trabalho e no combate às desigualdades, dentre elas as relacionadas ao gênero”, descreve.

Para a identificação e encaminhamento do público a ser atendido no programa, o Senac Pará, por meio de suas unidades educacionais em Ananindeua, Barcarena, Belém, Castanhal, Marabá, Parauapebas, Redenção, Santarém e unidade remota de Capanema, conta com a parceria de instituições governamentais e não governamentais, que mantêm trabalhos específicos com pessoas dentro dos perfis alvo do “Senac Acolhe”, constituindo um  ecossistema de apoio socioprofissional dividido em três etapas: acolhimento, profissionalização e encaminhamento.  

VEJA MAIS

image Sesc no Pará oferece opções de turismo para o ano todo
Conheça o turismo social do Sesc, seus objetivos e roteiros para 2023

Etapas

A fase de acolhimento inclui ações de amparo, que promovem inclusão social e desenvolvimento da autoestima, entrevistas individuais, atividades de valorização e composição de rede de apoio. A fase da profissionalização compreende cursos formativos com duração mínima de 40h, em segmentos como gastronomia; beleza; tecnologia da informação; moda e gestão; dentre outros.

Já a fase de encaminhamento, viabiliza cadastramento no banco de oportunidades do Senac, além de atividades de orientação sobre empreendedorismo (geração de renda) e empregabilidade (construção de currículos e entrevistas), com a colaboração fundamental de agentes como o Sebrae e Banco do Povo, a fim de auxiliar o aluno recém-formado no ingresso e permanência no mercado de trabalho.

“A articulação com parceiros é um diferencial do programa durante todas as etapas, especialmente na construção da rede de apoio, no atendimento psicossocial, em serviços especializados ao cidadão e na apresentação de políticas públicas de linha de crédito, assim como outras mobilizações”, complementa Patrízia Galiza.

Em 2022, o programa já obteve apoio de 16 parceiros, a exemplo do Sesc; ParáPaz; Provita; Delegacia da Mulher; Unama; Instituto Manikara; Associação Vital; Igreja Quadrangular; Casa da Amizade de Santarém e Instituto Mulheres de Atitude.

Empoderamento feminino

O primeiro ciclo de atendimentos do “Senac Acolhe”, dedicado às mulheres totalizou 39 palestras e workshops, 13 cursos e 16 parceiros, indo muito além dos números. Em Santarém, por exemplo, o programa atendeu catadoras de materiais recicláveis da comunidade do Aterro Controlado do Perema, local permeado pela precariedade e pela violência, onde 58% das famílias são chefiadas por mulheres.

Em Capanema, o “Senac Acolhe” foi até a zona rural para atender mulheres da comunidade Santa Rosa, localidade há seis quilômetros do centro da cidade.  

image Mulheres da comunidade rural Santa Rosa também foram acolhidas pelo Senac (Divulgação/Senac)

Para a participante Gracilene Sousa, atendida em Parauapebas, foi um recomeço: “Fiz o curso de Preparo de Bolos e Tortas, que já está me garantindo uma renda extra. Foi uma oportunidade de começar uma nova etapa da minha vida”, afirmou entusiasmada.

Os trabalhos incluíram desde aula de dança terapêutica, até uma sessão de embelezamento, com camuflagem de cicatrizes e marcas, realizado por alunas do curso de maquiador.  

Renata Lima também manifestou sua alegria ao receber seu certificado do curso técnicas de confeitaria avançada, ministrado pelo Senac em Ananindeua.

image Renata Lima fez o curso de técnicas de confeitaria e elogiou o programa (Divulgação/Senac)

“Foi um divisor de águas na minha vida, porque ampliei minha visão e aprendi muito mais que confeitaria. Aprendi contabilidade, vendas, a me comunicar melhor e ter a minha autoconfiança”, celebrou a aluna.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Conteúdo de Marca
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!