Parque dos Igarapés realiza inventário arbóreo e reforça seu compromisso com o meio ambiente
Além do inventário florestal, o espaço realiza diversas ações que contribuem com a preservação ambiental do parque

Quem já teve a oportunidade de conhecer o Parque dos Igarapés, sabe que o espaço é um fragmento da fauna e flora amazônica no meio da capital paraense. O local, além de garantir a diversão dos visitantes, busca a preservação da natureza, mantendo a floresta em pé. Um exemplo disso é que o Parque dos Igarapés realizou um inventário florestal do parque, fortalecendo o seu compromisso com o cuidado com o meio ambiente.
O objetivo do inventário é fazer um levantamento total das espécies florestais e identificação das mesmas, reconhecendo a flora que existe dentro do local.
"O objetivo é buscar informações detalhadas e confiáveis sobre a cobertura florestal natural remanescente na área do Parque dos Igarapés. O levantamento arbóreo, também denominado inventário florístico, tem a finalidade de quantificar as espécies vegetais de importância botânica, indicando também o estado de conservação dos recursos florestais existentes, possibilitando o uso sustentável do espaço", explica o diretor geral do Parque dos Igarapés, Roberto Pinheiro.
No inventário, foram levantadas as espécies ocorrentes no espaço, assim como a forma de vida e a qualidade de cada um desses vegetais. Além disso, foi realizado o georreferenciamento de cada árvore presente no local, que possui cerca de 3 mil árvores em pé, classificadas em raras e abundantes, constituindo a biodiversidade do parque.
"Com o levantamento, a gente faz a identificação dessas árvores com uma numeração. Dentro desse levantamento, nós conseguimos encontrar diversas espécies importantes, como a castanha do Pará, o cedro e a seringueira, que é considerada uma espécie histórica em nossa região. A importância desse trabalho, também, é preservar essas espécies, melhorando as identificações das mesmas no parque. Essas melhorias contribuem não apenas para o meio ambiente, como também para a população que visita o parque", destaca a engenheira florestal, Cléo Cravo, que atuou na realização do inventário.
O Parque dos Igarapés está integrado a toda área preservada das margens do rio Ariri, configurando a Zona de Especial Interesse Ambiental (ZEIA) do Parque do Rio Ariri. O local é considerado um espaço essencial para a conservação de um pedaço de floresta remanescente dentro da área urbana de Belém, mantendo de forma natural diversas espécies da fauna local, como preguiças, macacos, mucuras, quatipurus, borboletas e uma grande diversidade de pássaros, incluindo guarás.
Ações sustentáveis
Além do inventário, a preocupação com a preservação ambiental é uma constante no parque, que realiza diversas ações sustentáveis que contribuem para a manutenção do meio ambiente.
"Estamos realizando a reciclagem dos resíduos orgânicos sólidos do parque, transformando o lixo em adubo e biocomposto. Esse material é utilizado, inclusive, no nosso viveiro Amazônia, auxiliando a nossa horta orgânica e também na produção de mudas florestais", finaliza o diretor geral do Parque dos Igarapés.
Funcionamento
Para conhecer o Parque dos Igarapés e aproveitar o espaço com a família ou amigos, basta visitar o local de sexta a segunda-feira, das 9h às 17h. Às terças, quartas e quintas-feiras o espaço é fechado para manutenção.
Para entrar no local, é necessário apresentar documento de identidade com foto. O valor de entrada varia de acordo com o dia da semana. PCD's, crianças até 10 anos e adultos acima de 60 anos de idade não pagam entrada. Porém, é obrigatório apresentar documentos para comprovação de gratuidade.
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