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Saiba qual a diferença entre cooperativismo e empresa

Entenda a finalidade e como funciona a gestão de cada modelo de negócio

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O cooperativismo é o tipo de empreendimento que mais cresce no Brasil. Isso se justifica porque muitas pessoas já perceberam as vantagens de empreender de forma coletiva.

Na prática, existem muitas diferenças entre integrar uma cooperativa e investir em uma empresa mercantil ou privada. E a primeira delas começa com a finalidade.

“A empresa mercantil tem como principal fim gerar lucro para os sócios. Já no caso da cooperativa, o intuito é a prestação de serviços para os seus cooperados, ou a comercialização dos seus produtos e serviços na sociedade. A finalidade não é lucro, mas frequentemente há sobras provenientes das atividades econômicas que ela desenvolve”, explica Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA (Organização das Cooperativas Brasileiras).

Uma empresa mercantil é uma sociedade empresária e normalmente é composta por uma sociedade de capital, ou seja, as pessoas que juntam dinheiro para poder iniciar uma atividade. A cooperativa possibilita que várias pessoas unidas, por meio desse empreendimento, possam realizar uma atividade econômica ou tenham acesso a bens, serviços e produtos de forma coletiva e mais barata. 

image Segundo Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA, uma vantagem do cooperativismo é a divisão não só de responsabilidades, mas de custos e também investimentos (Cesar Perrari)

“A empresa não precisa ter número mínimo de acionistas, mas nas cooperativas há um número mínimo para iniciar, que pode ser 7 ou 20 pessoas conforme o regimento. A cooperativa também pode limitar o número de associados conforme a possibilidade de prestação de serviços”, afirma Ernandes Raiol. 

Outra diferença está na gestão. Nas empresas privadas o poder decisório é diretamente proporcional à quantidade de ações de um sócio. No cooperativismo, o processo é mais democrático e o voto independe da quantidade de recursos que a pessoa investiu na entidade. O mesmo princípio se aplica ao lucro a ser recebido pelos sócios de uma empresa privada, ou pelo resultado da atividade da cooperativa.

Posicionamento de mercado

Apesar de uma cooperativa buscar trabalhar de forma coerente com o processo democrático e com suas diretrizes de gestão, ela também precisa se posicionar de forma competitiva no seu mercado, disponibilizando serviços e produtos de qualidade, tendo um bom canal de atendimento e relacionamento com seus clientes finais, da mesma forma que uma empresa privada. “Ambas precisam se posicionar no sentido de adequar seus produtos e serviços à necessidade do seu público”, completa o presidente do Sistema OCB/PA.

Bem como na iniciativa privada, a cooperativa precisa ser muito bem administrada. “Seus gestores devem ter informações suficientes para tomar as melhores decisões, então precisam acompanhar muito bem o processo produtivo, os investimentos feitos e atentar para as possibilidades para gerar economia. Todas essas oportunidades de melhorias podem trazer retorno aos cooperados”, conclui Ernandes Raiol.

Conheça mais detalhes sobre o movimento cooperativista aqui.

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