Logística verde local: transporte de baixo carbono financiado pelo Banco da Amazônia
Instituição é agente que conecta tecnologia, capital e propósito para redefinir o modo de circular bens e pessoas na Amazônia
O futuro da logística na Amazônia está sendo construído sobre novas bases: energia limpa, transporte eficiente e crédito verde. Em um território onde as distâncias são amplas e a dependência de combustíveis fósseis ainda é alta, o Banco da Amazônia vem liderando uma transformação silenciosa, mas decisiva — financiando o transporte de baixo carbono e a infraestrutura verde que o sustenta.
Da renovação das frotas rodoviárias com caminhões movidos a GNL (gás natural liquefeito) à modernização de aeroportos regionais com eficiência energética e gestão ambiental, o banco é o agente que conecta tecnologia, capital e propósito para redefinir o modo de circular bens e pessoas na Amazônia.
Levar sustentabilidade à logística amazônica exige mais do que vontade — exige investimento de longo prazo, tecnologia adaptada e visão de futuro. Por isso, o Banco da Amazônia estruturou linhas específicas de financiamento dentro do FNO Infraestrutura Verde, voltadas ao transporte limpo e à eficiência energética.
Essas linhas viabilizam desde a aquisição de veículos a GNL e elétricos até projetos de gestão de resíduos e energia solar em terminais de carga. A lógica é simples: reduzir emissões e custos operacionais, mantendo a competitividade regional. “A logística é o elo entre a produção e o mercado. Torná-la verde é garantir que o desenvolvimento chegue com responsabilidade”, explica Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia.
Virtu GNL: o combustível do novo transporte rodoviário amazônico
Entre os projetos financiados pelo Banco da Amazônia, destaca-se a expansão da infraestrutura da Virtu GNL, empresa responsável pela distribuição de gás natural liquefeito para o Norte do país.
Com apoio do banco, a companhia implantou novas rotas e bases logísticas de abastecimento, permitindo que caminhões de transporte regional substituam o diesel por GNL.
Mais do que um avanço tecnológico, a iniciativa representa segurança energética e menor custo operacional para transportadores e cooperativas locais. A frota sustentável apoiada pelo crédito do banco já atende cerca de 15 municípios paraenses, conectando polos de produção agrícola, portos e centros urbanos de forma mais limpa e eficiente.
Vinci Airports: aeroportos sustentáveis no coração da Amazônia
Outra frente estratégica de atuação do Banco da Amazônia está no setor aéreo. A instituição financia projetos de eficiência energética, manejo de resíduos e geração solar em aeroportos administrados pela Vinci Airports no Pará, como Belém e Santarém.
Essas obras, realizadas com crédito verde, transformam os aeroportos amazônicos em hubs sustentáveis, alinhados aos compromissos climáticos do país e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“Nosso financiamento garante que a modernização da infraestrutura regional aconteça de forma compatível com o meio ambiente e com o bem-estar das comunidades”, destaca Fábio Maeda, diretor de Riscos e Controle do banco.
Com o FNO Infraestrutura Verde e o FNO Energia Verde, o Banco da Amazônia consolida uma nova agenda logística para o Norte — onde desenvolvimento e sustentabilidade caminham lado a lado.
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