Glaucoma: diagnóstico precoce e tratamento evitam perda da visão

Doença provoca visão embaçada, vermelhidão nos olhos e dor de cabeça

Ana Paula Gama
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Comum em muitas pessoas, o glaucoma é uma doença que não tem cura e engloba um grupo diversificado de transtornos oculares. Atualmente, é definido como um problema que provoca lesões no nervo que conecta os impulsos nervosos ao cérebro, causando a perda de campo visual e, potencialmente, cegueira, caso não seja tratado corretamente.

O glaucoma afeta cerca de 2% das pessoas acima de 40 anos em todo o mundo e até 10% dos indivíduos acima de 80 anos, conforme explica o oftalmologista Rafael de Oliveira Pinto, que atua no Hospital Adventista de Belém.

“Metade dos pacientes que desenvolvem glaucoma podem permanecer sem diagnóstico e, potencialmente, desenvolverem um quadro de cegueira irreversível. A forma mais comum de glaucoma é o primário de ângulo aberto, prevalente na população de origem étnica europeia e africana. E o glaucoma primário de ângulo fechado, uma forma mais agressiva da doença, é mais prevalente na população de origem oriental”, destaca o especialista.

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Causas e sintomas

Geralmente essa doença ocular surge em pessoas com predisposição genética, após cirurgias oculares, uso de medicações com corticóide e depois de outras doenças oculares como uveíte, retinopatia diabética e oclusão venosa.

De acordo com o oftalmologista, na maioria das vezes, o glaucoma é assintomático, ou seja, a pessoa portadora da doença não sente nada e também não percebe a perda da visão.

“Em geral, o portador de glaucoma só detecta a redução da visão quando o problema já está bem avançado. Sintomas como dor severa e súbita em um dos olhos; visão embaçada; náuseas e vômitos; vermelhidão nos olhos e dor de cabeça podem aparecer no glaucoma de ângulo fechado”, pontua Rafael de Oliveira.

Tratamento

Quando o diagnóstico  de glaucoma é feito precocemente e ocorre o tratamento adequado para cada caso, é possível preservar  a visão do paciente por toda a vida. 

O tratamento mais comum é feito com o uso de colírios que atuam na redução ou estabilização da pressão intraocular. Em alguns casos, eles podem ser combinados com medicamentos de via oral.

Já nos casos mais avançados da doença, o tratamento inclui medidas que vão desde o uso de lasers até procedimentos cirúrgicos mais invasivos para implantar dispositivos que reduzem a pressão intraocular de maneira mais eficaz.

É válido ressaltar que não há como prevenir o glaucoma, porém alguns hábitos podem ajudar, tanto no diagnóstico precoce quanto no controle da doença, são eles:

- Manter a rotina de exames em dia;

- Realizar consultas frequentes com o oftalmologista;

- Conhecer o histórico de saúde dos familiares;

- Usar regularmente os colírios prescritos pelo o oftalmologista;

- Proteger os olhos de possíveis traumas. 

Com oftalmologistas especializados e atendimento humanizado, o Hospital Adventista de Belém atua no tratamento de glaucoma com métodos eficazes, que proporcionam mais qualidade de vida para os pacientes.

Para agendar consultas e exames de imagem, entre em contato por meio dos números: (91) 3084-7533 ou (91) 3194-1133. Clique aqui e saiba mais sobre os serviços da instituição de saúde.

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