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Seu pet comeu o que não devia? Saiba o que fazer no caso de ingestão de corpos estranhos

Muitos animais costumam comer tudo o que veem pela frente, mas esse hábito pode trazer riscos à saúde dos pets

Paloma Lobato
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Se você tem um cãozinho que tem a mania de colocar tudo na boca é preciso ter cuidado. Apesar de ser algo comum entre esses animais, o hábito de sair comendo tudo o que vê pela frente pode trazer sérios riscos à saúde do pet. 

Nesses casos, ficar atento ao comportamento do animal é fundamental para evitar que algo grave aconteça com o mesmo. Pensando nisso, o Hospital Aysú destacou algumas dicas importantes para identificar quando há algo errado com o animal e o que os tutores podem fazer em casos de ingestão de objetos.

Como identificar quando há algo errado?

A gente sabe que nem sempre os tutores estão perto quando os animais acabam engolindo algo diferente. Mas, há como saber que o pet não está bem. O médico veterinário do Hospital Aysú, Dr. Rodrigo Dias, explica os principais sinais de que o animal está apresentando algo fora do normal.

“O tutor pode observar o pet mais apático, por vezes inquieto, andando de um lado para o outro fazendo mímica de vômito. E, quando de fato ocorre, apresenta episódios de vômito. Por meio de exames como a ultrassonografia e radiografia é possível identificar a localização, tamanho e características físicas do corpo estranho. Outra metodologia de diagnóstico é a endoscopia que, em geral, é realizada após a identificação no ultrassom ou radiografia”, destaca.

Gatos também podem sofrer com obstrução

Apesar de ser algo mais comum em cães, a ingestão de corpos estranhos também pode ocorrer em gatos, como explica o médico veterinário.

“Em felinos, a maior ocorrência de corpo estranho é de tricobezoar, que nada mais é que uma bola de pêlo do próprio gato. Por ser uma espécie que realiza sua própria limpeza por meio de lambeduras do seu corpo, ela tende a acumular pêlos em seu estômago. E isso, inclusive, é um comportamento natural que não deve ser reprimido. Naturalmente a bola de pêlo é expelida esporadicamente, porém, por alguma disfunção, pode se tornar um tricobezoar e ser necessária a remoção por endoscopia ou mesmo por procedimento cirúrgico denominado Gastrotomia”, ressalta. 

Cuidados para evitar ingestão de corpos estranhos

A curiosidade é uma das principais marcas dos animais, principalmente os filhotes, já que eles costumam mexer em tudo. Como estão em uma fase de descobertas, o cuidado com os pequeninos deve ser redobrado. Para evitar riscos, o ideal é manter objetos fora do alcance desses pets.

“Os tutores devem se atentar a tudo que esteja com livre acesso em sua casa. Deixar tudo que possa ser ingerido acidentalmente no alto ou mesmo guardado em gavetas. Brinquedos devem ser adquiridos sempre, mas precisam ter critérios. Brinquedos muito pequenos que possam ser engolidos devem ser evitados”, esclarece o especialista.

Outra dica é evitar o uso de ossinhos de couro, que apesar dos pets gostarem muito, são muito perigosos para os animais, já que existem muitas ocorrências de obstrução por esse tipo de material.

Como saber se é necessário procedimento cirúrgico?

Quando se pensa que o animal engoliu algo estranho, a primeira coisa que vem à cabeça da maioria das pessoas é que o animal precisará se submeter a um procedimento cirúrgico. Mas, calma! A necessidade de cirurgia vai depender da avaliação médica, do formato e da localização do corpo estranho. Em alguns casos, o objeto pode ser expelido pelo próprio organismo. Já em casos mais graves, o médico definirá se será preciso que o animal passe por cirurgia.

“Alguns corpos estranhos precisam ser retirados com urgência pelo risco que trazem em pouco tempo, como pilhas e baterias, que podem causar úlceras graves devido a sua composição. Objetos pontiagudos também precisam ser removidos rapidamente, visto o risco de perfuração de parede dos órgãos por onde passará. Se for julgado pelo médico veterinário que os riscos são grandes, nesses casos, se opta pela cirurgia para a retirada”, afirma Rodrigo.

E quanto ao pós-operatório, o mesmo é relativamente simples, porém requer cuidados importantes por parte do tutor, como curativos, dieta específica, roupa cirúrgica e colar cervical, além da correta administração dos fármacos prescritos.Se tudo for feito conforme orientado pelo veterinário, a recuperação se dará em cerca de 7 dias. Se a retirada do corpo estranho for realizada por meio da endoscopia, a recuperação é bem mais simples e tranquila, por vezes até imediata, o que também vai depender do tipo do corpo estranho.

O Hospital Aysú tem como prioridade a saúde do animal e oferece uma estrutura de qualidade para que o pet receba o melhor atendimento e tenha uma rápida recuperação.

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Hospital Aysu
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