Floresta como futuro: diversidade, sustentabilidade e o papel da mineração responsável na Amazônia

Abordagem responsável visa reduzir o impacto negativo da atividade e gerar um legado positivo para as gerações futuras

Por Guido Germani, CEO da Mineração Rio do Norte (MRN)
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A Amazônia é uma floresta tropical de dimensões continentais repleta de recursos necessários à humanidade sobre e sob a terra. Quanto mais se estuda a floresta, mais se entende sua importância para o planeta. Desde o sustento extraído para as milhões de pessoas que nela vivem até a reserva de biodiversidade única e o desafio de ajudar a regular o clima global.

Debaixo das raízes das árvores estão reservas minerais importantes, como o ferro, ouro, níquel, cobre e bauxita – minério que gera o alumínio e é extraído por empresas como a Mineração Rio do Norte (MRN). Muitas pessoas acreditam que os impactos de explorar a riqueza que está debaixo da terra por meio da mineração afeta de forma permanente o patrimônio que vive sobre a terra. Porém, isso não é necessariamente verdade.

Ao longo de 46 anos operando na região, foi possível acumular conhecimentos sobre a Amazônia e sua biodiversidade a partir de pesquisas e aprendizados com comunidades locais. Também desenvolvemos tecnologia e métodos que, comprovadamente, são capazes de restabelecer áreas mineradas a condições muito próximas da original.

image MRN é uma empresa reconhecida nacional e internacionalmente por suas iniciativas sustentáveis (Divulgação/MRN)

Ao contrário de certas atividades, a mineração responsável utiliza temporariamente o solo para, ao final do processo, retornar a área utilizada às condições mais próximas daquelas originalmente modificadas. A MRN é um exemplo de êxito na recuperação de áreas mineradas, reconhecida nacional e internacionalmente. Recuperamos a cobertura vegetal para que ela volte a render “dividendos ambientais” para o resto do mundo. Já reflorestamos 7,8 mil hectares na Amazônia, 380 deles somente no último ano, a partir de processo complexo que integra o saber tradicional das comunidades locais e a ciência.

Também colaboramos para manter a floresta nativa em plenas condições, gerando diversas formas de riqueza, sobretudo a ambiental. Por meio de convênios e parcerias, a MRN repassa ao ICMBio recursos que contribuem para o manejo e a preservação da Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera e da Reserva Biológica (Rebio) do Rio Trombetas, que, somadas ocupam 850 mil hectares da floresta amazônica. Essa área preservada tem sido fonte de pesquisas de diferentes áreas do conhecimento.

Assim como acontece em outros casos na Amazônia e no Brasil, uma área relativamente pequena de mineração (2,1% do total da Flona e Rebio) gera recursos para proteger uma área nativa consideravelmente maior. Quando o setor opera de forma responsável, alcançamos o melhor cenário no médio e longo prazo: produzimos matéria-prima essencial para a vida humana e para uma transição energética justa, ao mesmo tempo em que recuperamos a área minerada e ajudamos a preservar a floresta.

No momento em que o mundo olha para a Amazônia em razão da COP 30, que acontece em Belém (PA) em novembro, é importante fazermos os cálculos do futuro da floresta, sem nunca esquecer que ela tem também importância imensa no presente. E que a troca de conhecimento e o diálogo ponderado abrem as portas para que possamos aproveitar tudo o que a Amazônia tem a oferecer, do fundo da terra até a ponta dos galhos mais altos.

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