Efluente oleoso x efluente orgânico: principais diferenças e cuidados para a destinação correta

Elementos são provenientes de diversas atividades ou processos industriais e domésticos

Ana Paula Gama
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Comuns no dia a dia, o efluentes oleosos são resíduos líquidos que contêm óleos, gorduras e substâncias químicas provenientes de processos industriais, lavagem de equipamentos e veículos. Já os efluentes orgânicos, por sua vez, são compostos por matéria biológica, como restos de alimentos, esgoto doméstico e resíduos de origem animal ou vegetal. Esses elementos representam riscos significativos para o meio ambiente, podendo contaminar solos, corpos d'água e lençóis freáticos. Sendo assim, a Cidade Limpa Ambiental realiza a coleta e tratamento desses efluentes, de acordo com as normas e legislações ambientais vinculadas.

É válido ressaltar que os efluentes causam poluição hídrica, comprometem a qualidade da água e do solo, afetam a vida aquática e podem causar danos à saúde humana e animal. De acordo com Maria Ogorodnik, supervisora de meio ambiente da Cidade Limpa Ambiental, as principais diferenças entre efluentes oleosos e orgânicos estão na composição e nas fontes de origem.

“Enquanto os efluentes oleosos são compostos por óleos, gorduras e produtos químicos industriais, os efluentes orgânicos são compostos por matéria biológica, como restos de alimentos e esgoto doméstico. Além disso, o tratamento aplicado ao efluente oleoso e ao efluente orgânico também se diferem devido à variação de seus impactos ambientais. Ambos os tipos de efluentes requerem tratamento adequado antes do descarte para minimizar seus impactos ambientais e proteger a qualidade da água e do solo”, explica Maria Ogorodnik.

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Tratamento

Outro ponto importante é que os sistemas de tratamentos de efluentes visam atender à legislação ambiental e, em alguns casos, a reutilização de águas. Além disso, a maneira mais adequada de compreender o objetivo dos sistemas de tratamento é fazer relação com a remoção de sólidos, que podem ser mais variados, são eles: sólidos grosseiros; sólidos sedimentáveis; matéria orgânica decantável; algas; íons em solução e microrganismos patogênicos.

A seguir, confira as etapas de tratamento dos efluentes oleosos e orgânicos:

- Preliminar: essa etapa tem o objetivo de remover grandes sólidos e areia para proteger as demais unidades de tratamento, os dispositivos de transporte e os corpos receptores. É válido pontuar que a remoção da areia previne a ocorrência de abrasão nos equipamentos e tubulações, facilitando o transporte dos líquidos;

- Primário: visa a remoção de elementos sólidos não grosseiros em unidades de sedimentação. Além disso, os sólidos sedimentáveis e flutuantes são retirados por meio de mecanismos físicos, via decantadores;

- Secundário: essa etapa é responsável por processar, principalmente, a remoção de sólidos e de matéria orgânica solúvel e nutrientes como nitrogênio e fósforo;

- Terciário: tem o objetivo de remover os poluentes tóxicos, não biodegradáveis ou eliminar poluentes não degradados na fase secundária.

Clique aqui e saiba mais sobre todos os procedimentos realizados pela Cidade Limpa Ambiental.

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