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Educação financeira: Como os jogos podem ajudar no aprendizado?

Jogos online e de tabuleiro se tornam aliados no ensino das habilidades financeiras

Lorena Saraiva
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O mundo dos games é repleto de opções de jogos para todas as idades e estilos. Atualmente o mercado oferece consoles, jogos online e de tabuleiro que abordam vários temas, entre eles são alguns que estão presentes com frequência na rotina da vida como administração e educação financeira.

Na maioria das vezes as crianças e adolescentes brincam com esses jogos sem perceber algumas lições que estão sendo aplicadas e podem ser utilizadas fora do ambiente online e emprega na vida. Este é o caso do mundo financeiro e suas habilidades.

O publicitário Hygor Lisboa é o convidado do Popcast, com patrocínio do Popbank e fala sobre as suas experiências e vivências com os jogos desde a infância até os dias de hoje e como eles o ajudam no desenvolvimento pessoal e profissional.

Atualmente a gamificação está cada vez mais presente na vida das crianças e adolescentes e já é abordada em algumas grades de ensino escolar. Ela é importante para apresentar o princípio de aprendizado de forma mais lúdica.  No caso da área financeira, a gamificação se torna fator importante para o entendimento do assunto mais complexo de modo claro e lúdico.

Hygor esclarece que o uso da gamificação une o momento de lazer e o aprendizado. “A gente tem na gamiificação essa utilização de ferramentas dos jogos para educar, para aproveitar o momento de lazer para aprender algo também. Bancos como a Pop Bank podem utilizar jogos online para ensinar habilidades financeiras básicas, por exemplo, orçamento, investimento, milhas. São maneiras de gamificiar o gasto de dinheiro”.

Outro exemplo de estímulo ao entendimento do mundo financeiro e que simula um jogo, mas com itens da vida real é o gerenciamento do próprio cashback.

 A adoção de abordagens lúdicas também é um estímulo para os investimentos principalmente com o uso de recursos de recompensas ou premiações. Por exemplo: colocar uma recompensa, um prêmio no aplicativo pra incentivar o investimento. A pessoa vai avançar nos níveis de investimento, desde o iniciante até o premium e crescendo com o tempo.

No contexto atual muitos aplicativos já apresentam a rotina de evolução do usuário com o crescimento do investimento, quantidade de gastos, além das possibilidades de investimento e gastos, ou seja, um jogo com informações da vida real. A pessoa joga e ainda aprende a gerenciar sua vida financeira.

O metaverso também é outro exemplo para entender o contexto do aprendizado e observar a nova realidade de experiências. Anteriormente, o second life era um jogo que fazia este papel e que assustava pelo avanço da tecnologia e atualmente é o metaverso. “Ali no jogo que envolve o metaverso, tu está ali realmente gastando dinheiro, está comprando um item que vai render para vender depois, então ali é meio que uma bolsa de valores. São itens que vão se valorizar, então tu vais tendo ali uma pincelada de bolsa de valores, uma coisa sem perceber vivendo no contexto da tua jogatina”, explica o especialista em marketing.

O aprendizado da educação financeira ainda na infância é relevante e os jogos são grandes aliados no processo. Os jogos de anos atrás, muito usados na infância, já apresentavam noções de administração, em especial os jogos de simulação, que estimulavam as noções de administração, gestão e economia.

“Ali na época eu estava muito mais focado em derrotar os inimigos, eliminar os exércitos e expandir meu território e eu não sabia que eu estava ali administrando recursos. Eu estava ali tendo uma noção de onde melhor aplicar as coisas que eu estava minerando. E cada uma dessas coisas eu estava ali gerindo e isso faz parte do mundo financeiro também. Então tudo isso estava em uma questão de gerência de recursos, que eu acho que é um ponto muito importante”, relembra sua infância.

Os jogos também exploram e abordam os diferentes modelos de negócios (individual ou em grupo), principalmente nas simulações que necessitam dividir a administração de locais.

No mercado atual, a área do entretenimento oferece a possibilidade de criação de planos familiares ou pacotes de assinaturas com amigos que dividem a mesma conta. As crianças e jovens agora tem mais possibilidade de gerenciamento dos jogos, da biblioteca, do compartilhamento familiar e tudo isso permite que o adolescente tenha uma noção de gerenciamento de vida muito diferente de 20 e 30 anos atrás. Além de contribuir para o desenvolvimento interpessoal.

Quer saber mais sobre o mundo dos games e a oportunidade de aprendizado? Confira mais aqui.

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