Como os subsídios podem ajudar na renovação da frota de ônibus brasileira?

A adoção das medidas permite investir em melhorias sem repassar o custo para a tarifa paga pelo usuário

fonte

A frota de ônibus do transporte público brasileiro é antiga, com média de sete anos, de acordo com informações da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A idade avançada facilita a ocorrência de situações como, por exemplo, pane mecânica e aumento nos custos de manutenção.

O documento “Propostas para um Novo Programa Nacional de Mobilidade Urbana”, publicado pela NTU, em maio deste ano, indica que os ônibus estão presentes em 2.703 municípios. Ainda segundo os dados, o transporte público coletivo por ônibus é responsável por 86% de todas as viagens do transporte público coletivo no Brasil.

Com o crescimento da implementação dos subsídios em diferentes cidades do país, principalmente a partir de 2020 - ano de maior aumento das medidas - as melhorias no setor de transporte passaram a ser mais frequentes e extensas.

A renovação da frota de veículos do transporte público coletivo é um dos avanços resultantes após a adoção dos recursos subsidiários, pois eles permitem que as empresas do setor possam realizar melhorias com um orçamento mais equilibrado e o usuário não pague sozinho o custo do sistema.

A demora na renovação da frota também é resultado do congelamento de tarifas, sendo agravada pela redução de passageiros pagantes e as dificuldades de financiamento para o setor, além da alta de preços no mercado de veículos novos.

O relatório da Associação destaca que o setor de transporte coletivo no Brasil, em 2021, registrou a menor quantidade de venda de veículos em 21 anos, com 7.771 unidades.

Em cidades e capitais brasileiras onde há a aplicação de subsídios do poder público, melhorias são registradas, como: ônibus novos, com ar condicionado, maior frequencia de circulação, atendimento a linhas de baixa demanda e até tarifa zero.

Porém a maioria das cidades brasileiras não conta com subsídios, fazendo o passageiro pagante arcar sozinho com o custo integral de manutenção do serviço. Esse fato impede que melhorias sejam realizadas, já que repassar os altos custos desses investimentos tornaria inviável a tarifa pública ao usuário.

O documento da NTU vem para esclarecer dúvidas sobre o setor de transporte coletivo no Brasil e, também, indicar possibilidades de mudanças e melhorias para a sustentabilidade do serviço e alcance das melhorias esperadas pelos usuários.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Conteúdo de Marca
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!