Capital de giro: solução para micro e pequenas empresas continuarem seus negócios

O Banco da Amazônia, por meio do FNO, oferece as melhores condições de crédito, com melhores taxas e prazos de financiamento que variam de 3 até 12 anos

Elisa Vaz
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Para organizar o fluxo de caixa de empresas, o Banco da Amazônica oferece diversas opções de empréstimos parcelados para os empreendimentos que precisam de dinheiro rápido. Um deles é o capital de giro, fundamental para a sobrevivência de qualquer empreendimento e considerado pela instituição “o crédito ideal” para financiar a continuidade de operações, aquisições de estoque e despesas operacionais.

De acordo com o superintendente regional do Pará e Amapá do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço, o capital de giro está diretamente relacionado a todas as contas financeiras que envolvem o dia a dia de uma empresa. “É o dinheiro em caixa, somado às mercadorias, estoques e contas a receber”, explica.

Lourenço esclarece que esse instrumento é necessário nas vendas a prazo, mantimento de estoque, pagamento de fornecedores e demais obrigações relacionadas à atividade da empresa.

Destinada às micro e pequenas empresas (MPE), a modalidade utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e tem prazos de financiamento de até 12 anos, além de carência de três anos e juros entre 0,4 e 0,5%.

Nós temos comprometimento com as empresas menores, então queremos facilitar de todas as formas possíveis para que elas tenham acesso ao crédito e, desta forma, contribuam com o desenvolvimento local, gerando emprego e renda — Luiz Lourenço, superintendente regional do Pará e Amapá do Banco da Amazônia

Diferença entre investimento e capital de giro

O superintendente também explicou sobre a diferença entre as modalidades de crédito que tomam recursos do FNO.

Para conceder investimentos às empresas, o banco analisa o futuro do negócio, ou seja, quanto aquela empresa ainda pode crescer com os recursos e quanto deve lucrar. Já no capital de giro, as análises de crédito são baseadas em informações passadas, como os balanços recentes que informam o lucro, ou, no caso de empresas novas, o balanço de abertura.

Para ter acesso ao capital de giro é simples: basta que o empreendedor tenha uma conta em alguma agência do Banco da Amazônia e faça um cadastro de informações.

São exigidos alguns documentos pela instituição financeira, por exemplo, os que comprovarão o limite de crédito que aquele empresário poderá receber com base nas suas demonstrações financeiras e de quanto é o seu faturamento, além do cadastro dos sócios e pesquisa sobre restrições e sobre o mercado, entre outros. Se estiver tudo certo nos dados solicitados, em poucos dias, o banco disponibiliza um limite automático..

De acordo com Lourenço, o capital de giro serve para pagar as contas de curto prazo, permitir a realização de atividades operacionais, equilibrar as contas do ativo, além de gerar caixa positivo para a empresa.

É impossível que uma empresa se estabeleça no mercado sem um bom e equilibrado recurso em caixa. Toda empresa precisa desse tipo de capital para movimentar seu estoque e cumprir com suas obrigações no mercado. A diferença é se esse aporte será com recursos próprios ou de terceiros — Luiz Lourenço, superintendente regional do Pará e Amapá do Banco da Amazônia

Garantindo sonhos e facilitando condições

image João Gonçalves (Divulgação)

Um dos clientes do banco que tiveram acesso ao capital de giro foi o pequeno empresário João Gonçalves, de 59 anos. Desde 2015, ele possui uma empresa produtora de açaí no município de Igarapé-Miri, no Pará, e teve acesso aos recursos do FNO.

Seu financiamento do Banco da Amazônia girou em torno de R$ 2 milhões, além de R$ 83 mil de capital de giro.

O que ajudou foi o financiamento principal, porque, com mais recursos próprios, eu construí uma fábrica pequena, mas muito bem-estruturada. Já com o capital de giro eu dou um jeito e tenho conseguido produzir — João Gonçalves, empresário

Ainda segundo João, a maior dificuldade da produção é o fato do açaí ser um produto sazonal, cuja safra é no segundo semestre do ano. “É difícil arcar com todas as despesas, mas o banco tem tentado renegociar”, diz. Mesmo assim, ele está feliz com os resultados apresentados pela empresa e, hoje, já possui 30 colaboradores.

Quanto às garantias, conforme explicou Lourenço, os riscos são maiores às empresas que não são clientes do banco e nunca procuraram linhas de crédito ou financiamento. “Se o empresário não é nosso cliente, o limite será menor porque não sabemos se ele é comprometido com suas dívidas. Mas se já fez empréstimos e pagou em dia, o limite sobe”, comentou.

Para os empreendedores que têm contas a pagar no banco, o superintendente informou que a instituição tem condições especiais para limpar o nome dos clientes, por meio da renegociação de dívidas. “Dessa forma, ele poderá voltar a ter acesso às linhas de crédito e vai ajudar a desenvolver a região Norte”, pontua o superintendente.

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