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Morte de Dener completa 25 anos; relembre passagem dele em Belém

Craque e sensação meteórica dos anos 90, atacante fez gol, mas perdeu para o Remo quando ainda defendia a Portuguesa (SP)

Redação Integrada
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Há exatos 25 anos, no dia 19 de abril de 1994, o futebol mundial perdia, de forma trágica, um dos talentos mais promissores do início dos anos 90. O meia Dener morreu aos 23 anos, mas chegou a jogar no Mangueirão, em Belém.

Dono absoluto da camisa 10 e já com destaque nacional, Dener foi um dos principais atrativos para a partida entre Remo e Portuguesa (SP), nas eliminatórias da Série A do campeonato brasileiro de 1993.

No jogo em Belém, as 30.661 pessoas presentes no estádio naquele dia 7 de novembro de 1993 se encantaram com o futebol de Dener e também de um outro baixinho: Ageu Sabiá, que marcou dois dos cinco gols do Leão na goleada por 5 a 2 sobre a Portuguesa. Dener e Paulinho Kobayashi marcaram os tentos dos paulistas.

Foi a última aparição de Dener em território paraense. Depois daquele campeonato, o jogador, que já tinha passado pela Seleção Brasileira, foi para o Grêmio naquele mesmo ano e, em 1994, chegou ao Vasco, seu último clube.

CONTEXTO - REMO X PORTUGUESA

Na ocasião, o Remo passou da primeira fase em segundo lugar do grupo C, com o Vitória (BA) como líder. Na segunda fase, então chamada de 'Play-off', o Leão enfrentou a Portuguesa de Desportos. Após a vitória em Belém, o então presidente da Conaf (Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol), Ivens Mendes (foto), entrou em contato com o carioca Valter Senra, escalado para apitar a partida no Canindé, em São Paulo (SP), com a ordem de o mesmo favorecer a Lusa no confronto com o Leão. 

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O jogo foi marcado para o dia 14 de novembro daquele ano e, ainda antes da bola rolar, a diretoria da Lusa impediu a Bandeirantes de transmitir o jogo pela televisão e derramou óleo no chão do vestiário que receberia os remistas. A partida começou e Valter Senra anulou um gol legítimo de Agnaldo 'Seu Boneco'. A partida seguiu e o árbitro distribuiu, somente para o Remo, nove cartões amarelos, além de um vermelho - para Edson Boaro. Por outro lado, apesar das faltas cometidas, somente Baiano foi advertido com cartão amarelo na Portuguesa, que marcou dois gols com Bentinho. Apesar dos quase 15 minutos de acréscimos, a Lusa não conseguiu fazer o terceiro e acabou eliminada.

A Portuguesa jogou aquela partida com Márcio Defendi; Geraldão, Paulinho Goiano, Baiano (Toninho Cajuru) e Fernando; Souza e Dener; Paulinho Kobayashi, Maurício (Luciano Souza), Dinei e Bentinho.

O Remo tinha Luis Carlos; Marcelo Silva, Mário César, Belterra, Guilherme; Agnaldo, Biro Biro e Giovanni (Dema); Alex Dias (Edson Boaro), Mauricinho e Ageu Sabiá.

Em 1997, quando resolveu denunciar o ocorrido, o árbitro daquela partida se colocou à disposição da justiça para punir Ivens Mendes, mas o caso não foi levado adiante. Em entrevista à Folha ONLINE, Senra disse: "Estou à disposição dos tribunais esportivos e da Justiça Comum. Fui vítima desse mau caráter desonesto que por dez anos usou a arbitragem em proveito próprio". 

Na fase final, o Remo enfrentou Palmeiras (SP), São Paulo (SP) e Guarani (SP), mas acabou em último lugar, com apenas dois pontos conquistados, depois de dois empates e quatro derrotas, com quatro gols marcados e 14 sofridos. No entanto, os azulinos terminaram em oitavo lugar geral do campeonato, a melhor colocação paraense na competição.

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