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Com arrecadação de R$1 milhão, Eduardo Ramos fala sobre peso da Camisa 33: 'Energia surreal'

Eduardo Ramos fez parte do projeto de marketing do Remo em 2014 e relembrou a situação de jogar com o uniforme azulino

Fábio Will
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Títulos, feitos, ídolos e história, são alguns exemplos de como fazer camisas de clubes e trabalhar as vendas e consequentemente aumentar as receitas das agremiações. No final de 2013 e início de 2014, o Remo teve uma ação que marcou a “travessia” do meia Eduardo Ramos para o Leão Azul, a famosa “Camisa 33”, que remete ao número de jogos que o clube ficou sem perder para o Paysandu. Eduardo Ramos revelou em uma live com o Marco Antônio Pina, ex-presidente do Remo, que a camisa com o número 33, usada por ele, teve um peso muito grande e influenciou no início da trajetória no Leão.

A camisa foi idealizada para cobrir a oferta do Paysandu, que segundo Eduardo Ramos, tinha interesse de renovar o contrato para 2014. O ex-dirigente do Remo, Marco Antônio Pina, informou em live, que o clube faturou R$1 milhão só com as vendas das camisas.

Em campo, Eduardo não se sentiu bem utilizando a camisa, que representava algo em que ele não tinha vivenciado, mas teve que seguir, já que era uma recomendação do clube.

“Sempre deixei claro que isso tinha que valorizar quem participou [do tabu de 33 jogos]. Eu sempre conversei com o Agnaldo [Seu Boneco], era questão de ser justo, um peso tão grande. Sabia da responsabilidade e sempre pedi para não usar [a camisa 33], não desmerecendo, mas tinha que valorizar todo mundo que participou [do tabu]. Não era um desejo meu, mas como foi um pedido do marketing e realmente foi um peso muito grande, em um momento ruim que passei no futebol, que foi nesse início no Remo, aquela camiseta com um peso tão grande”, disse.

Eduardo falou que a camisa possui algo que vai além da vida, mas que tinha muitas pessoas torcendo para que desse errado a ação do Remo, que mexeu com os torcedores.

“[A camisa] É algo além da vida, é uma energia surreal. A negatividade para que não desse certo era muito grande e realmente foi um peso. Era o Roberto Fernandes o técnico na minha volta em 2015 e disse ‘vamos tirar esse peso, vamos botar a 10’ e realmente as coisas fluíram”, contou.

Amado e odiado pela torcida do Remo, Eduardo Ramos relembrou que tinha direito a receber um percentual dos valores de cada camisa 33 vendida, porém, disse que nuca recebeu.

“E eu tinha uma porcentagem e nunca recebi (risos). Não me pagaram”, finalizou.

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