A distância não era obstáculo para Breno ir aos jogos do Paysandu

Ir ao estádio torcer, comemorar um gol ou uma vitória no clássico, assistir ao noticiário esportivo após um título... Tudo isso é um cotidiano normal de um torcedor, certo? Não exatamente no meu caso, já que moro no Sul do Brasil, mais precisamente na cidade de Joinville-SC.

A minha paixão pelo Paysandu é algo de família. De pai, de tio, de avô. Comecei a ter aquela consciência de torcer na fase mais difícil da história do clube, os 6 anos seguidos na série C. Não lembro exatamente qual o primeiro jogo que fui, mas lembro do último (em Belém): 1x0 no Internacional-RS, pela série B 2017.

Mesmo fisicamente distante aproximadamente 3.500 km, acompanho o Paysandu quando ele vem jogar em Santa Catarina. Tive a oportunidade de ir a dois jogos aqui: contra Avaí e Figueirense, ambos em 2018. Foram duas experiências incríveis como torcedor. Quando visto a camisa bicolor e saio pelas ruas é normal o reconhecimento das pessoas, que logo lembram da vitória épica em cima do Boca, na Argentina.

Estou sempre ligado, não só no Paysandu, mas no futebol paraense em geral, ouvindo as rádios, acessando as redes sociais, etc. A internet é uma ferramenta que ajuda demais e dá uma sensação de proximidade.

O Paysandu é um time de chegada e vem forte para esse quadrangular. A chegada do Brigatti foi essencial pra manter vivo o objetivo do acesso, que é de extrema importância para o futuro do clube.