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Veja quem são as seleções favoritas a vencerem a Copa do Mundo Feminina de 2023

Saibam quais seleções partem na frente pelo título, quais podem surpreender e como o Brasil encara o torneio.

Caio Maia
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Faltando menos de duas semanas para o início da Copa do Mundo Feminina, que será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, começam a surgir as especulações sobre quais serão os momentos de cada equipe na competição. Junto com isso, uma pergunta principal desponta: qual das seleções é a grande favorita para levar o caneco?

Em um torneio de tiro curto como a Copa do Mundo é difícil de prever resultados, mas devido às campanhas no ciclo antes do Mundial é possível prever quais seleções têm mais chances de conquistar o torneio. O Núcleo de Esportes de O Liberal elaborou uma lista com as principais equipes da competição e analisou quais delas estão mais próximas de conquistar uma estrela para o uniforme.

Favoritas ao título

Estados Unidos

image Megan Rapinoe, meia do OL Reign e dos Estados Unidos (FRANCK FIFE/ AFP)

Tetracampeões mundiais e atuais detentores do título, os Estados Unidos chegam forte para brigar pelo penta na Oceania. No ciclo, as americanas conquistaram a medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio e venceram três vezes o torneio She Believes, importante competição amistosa do futebol feminino.

Apesar disso, as comandadas do técnico Vlatko Andonovski vivem um problema geracional. Ídolos do esportes americano, como a meia Megan Rapinoe e a atacante Alex Morgan já se encaminham para o fim de carreira. Mesmo assim, o time conta com jovens talentos que prometem manter o alto nível da equipe, como a meia Rose Lavelle e a atacante Trinity Rodman.

Inglaterra

image Ella Toone, meia da Inglaterra e do Manchester United (ADRIAN DENNIS/AFP)

Sem tanta tradição no futebol feminino, mas dona de um retrospecto invejável no último ciclo de Mundial, a seleção inglesa chega à Oceania como a principal desafiante dos Estados Unidos na disputa do título. Nos últimos quatro anos, as Lionesses venceram a Eurocopa, em 2021, e a Finalíssima, contra o Brasil, neste ano.

Ao contrário dos Estados Unidos, a Inglaterra se notabiliza pela juventude. A técnica Sarina Wiegman - vice-campeã da última Copa, com a Holanda - trouxe para o time principal talentos até então desconhecidos do grande público, que vinham fazendo boas partidas na temporada. Os destaques são a goleira Mary Erps - melhor do mundo na posição pela Fifa - a meia Ella Toone - autora do gol do título da Euro - e a atacante Alessia Russo.

Alemanha

image Alexandra Popp, atacante da Alemanha e do Wolfsburg (CHRISTOF STACHE/ AFP)

Bicampeã mundial feminina e supertradicional em Copas do Mundo, a Alemanha chega à Oceania com o status de uma das favoritas ao título. No entanto, em relação aos EUA e Inglaterra, corre por fora pelo caneco. Isso se deve ao ciclo inconstante antes do Mundial, com um vice da Euro e a não participação nas Olimpíadas de Tóquio.

Apesar disso, a Alemanha conta com boas jogadoras para sonhar com o Mundial. Os destaques são Alexandra Popp, Lena Oberdorf, Jule Brand e Lea Schüller. Todas elas jogam na forte liga alemã, uma das mais poderosas da Europa.

Podem surpreender

EUA, Inglaterra e Alemanha são favoritas ao título, no entanto existe uma lista de outras seleções que podem surpreender. Seja por terem jogadoras importantes, ou pela conquista de títulos no último ciclo, essas equipes têm potencial de chegarem longe na Copa da Oceania.

image Christine Sinclair, atacante do Canadá e do Portland Thorns (MADDIE MEYER - GETTY IMAGES NORTH AMERICA - GETTY IMAGES VIA AFP)

Motivados pela boa campanha nos Jogos de Tóquio, Canadá (campeão olímpico) e Suécia (medalhista de prata) chegam ao Mundial bastante motivadas. Nas suecas, o destaque fica para a atacante Stina Blackstenius. Já nas canadenses, a esperança de um bom resultado recai na experiente Christine Sinclair, de 40 anos.

Alçadas a esta posição por terem ligas nacionais fortes e boas campanhas na Euro, estão as seleções de França e Espanha. As francesas vivem uma crise no comando técnico - depois da saída da treinadora Corinne Diacre e a contratação de Hervé Renard - mas acreditam no talento da atacante Eugénie Le Sommer para ir longe. Já as espanholas vivem bom momento, usando como base da equipe o Barcelona - atual campeão europeu - e tendo como destaque a melhor do mundo pela Fifa, Alexia Putellas.

image Alexia Putellas, atacante da Espanha, do Barcelona e melhor jogadora do mundo pela FIFA (TOBIAS SCHWARZ/ AFP)

Finalizando a categoria das equipes que podem surpreender está a Austrália, uma das donas da casa. Tradicionais no futebol feminino, as Matildas esperam contar com a força que vem das arquibancadas e os gols da atacante Sam Kerr para irem longe no torneio.

image Sam Kerr, atacante da Austrália e do Chelsea (Divulgação/ FIFA)

E o Brasil?

Assim como vem ocorrendo nos últimos Mundiais, o Brasil não é favorito para levantar o caneco na Oceania. Apesar disso, a Seleção Brasileira tem metas para o torneio bem traçadas, visando dar experiência para jovens atletas neste ano e chegar com força na Copa de 2027, que pode ser disputada em solo brasileiro.

image Marta, jogadora da Seleção Brasileira e do Orlando Pride (Thais Magalhães/ CBF)

Para a competição da Austrália e da Oceania, a meta da Seleção é chegar até às quartas de final. Devido ao sorteio da primeira fase, a classificação para as oitavas parece ser acessível. No entanto, para continuar avançando no torneio, a Seleção deverá se deparar com favoritas - como Alemanha e Inglaterra - no caminho. Apesar disso, bons desempenhos em amistosos contra essas equipes nos últimos meses trazem à equipe de Pia Sundhage ânimo para acreditar num resultado positivo.

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