Técnico, ex-Remo e Paysandu, recuperado da covid-19 volta comandar time da beira do gramado

O técnico Mazola Júnior, após testar positivo da covid-19, cumpriu isolamento por cerca de 14 dias. Mesmo no período de recuperação comandou os trabalhos do Ituano-SP.

O ex-técnico de Remo e Paysandu contou com a tecnologia para estar presente no dia a dia do clube e comandar a preparação do Galo de Itu, que está no Grupo B da Série C. Por meio de videoconferência, Mazola passava as coordenadas para a comissão técnica antes dos treinos e após as sessões recebia o vídeo da atividade para analisar e preparar o trabalho do dia seguinte.

“Foi, com certeza foi um momento novo em minha carreira. Tivemos que adaptar essa situação para que todo conteúdo fosse entregue dentro daquilo que pensamos para o Ituano. Criamos uma dinâmica para trabalhar durante esse tempo. Antes dos treinamentos nos ligávamos por vídeo, passávamos o que deveria ser ministrado e, após o treino, recebia em vídeo o feedback do trabalho”, destacou.

De acordo com Mazola, a dinâmica foi positiva e culminou com duas vitórias, contra o Paraná e Mirassol, que ajudou o Galo alcançar pontos importantes, além de entrar na briga na parte de cima da tabela. “O planejamento do jogo também foi realizado desta forma. Definimos toda estratégia de bolas paradas, as mudanças que seriam efetuadas também deixamos pré-definidas e através do contato em tempo real, durante a partidas, fomos adequando aquilo que tínhamos combinado. Então, mesmo que virtualmente, estive presente”

Apesar de elogiar a dinâmica de trabalho, o treinador não vê a hora de estar de volta à beira do gramado e comandar a equipe. Ele já está liberado pelo departamento médico do clube e estará presente na partida contra o Figueirense.

“É legal, mas não dá para trocar. A troca de experiência do dia a dia é muito importante no processo. Foi uma adaptação que fizemos e que deu certo, mas meu lugar é no campo. Quanto a recuperação, graças a Deus já tinha vacinado, apesar de pouco tempo, tenho certeza que ajudou não ter sintomas mais graves”, concluiu.