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Manaus pede retorno do público nos estádios durante a Série C; tema divide opiniões no Pará

Paysandu está finalizando um protocolo para ter público e FPF disse que tudo depende dos órgãos de saúde

Andreia Espírito Santo
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A diretoria do Manaus FC informou nesta segunda-feira (27) que busca uma autorização dos órgãos administrativos e de saúde do Amazonas para conseguir ter de 5 a 10 mil torcedores na Arena da Amazônia (o local tem capacidade para 44 mil pessoas), no dia 8 de agosto, na estreia da Série C contra o Vila Nova. Essa decisão pode influenciar outros times da competição nacional. É o caso do Paysandu, que já está montando um novo protocolo para ter público no estádio durante os jogos da Série C. 

Assim como o Manaus, o Paysandu vai estrear no dia 8 de agosto contra o Santa Cruz, às 17 horas, na Curuzu. Mas, para esse primeiro jogo, a partida segue sem público. 

O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, informou que o protocolo está sendo finalizado e vai ser entregue para prefeitura para ter a liberação de parte da capacidade da Curuzu para os jogos durante a Série C. Inclusive, o mandatário bicolor disse que sabia da solicitação do Manaus FC.

"Sim. Vamos dar entrada. Já havíamos dito isso antes do Manaus, inclusive. Estamos finalizando um protocolo para isso", afirmou o presidente bicolor. 

O argumento do time amazonense é de que o estádio é grande, cumprindo o distanciamento, e que outros setores da economia do local estão reabrindo. Pelo Paysandu, a liberação de público no estádio da Curuzu, que tem capacidade para 16 mil pessoas, seria de forma gradual. 

Já o vice-presidente da Federação Paraense de Futebol, Paulo Romano, informou que a decisão de realizar jogos com ou sem públicos não dependem da entidade, mas sim do estado e das prefeituras. 

"Isso depende muito dos órgãos de saúde. Não depende da federação avaliar. O que a gente tem visto é que alguns eventos estão sendo cancelados, como procissões. Mas outras estão funcionando, como as igrejas, que estão com a capacidade reduzida. O futebol é sempre um caso a parte. Mas isso não depende da federação. Mas sim do que os órgãos vão informar. Inclusive, no nosso protocolo a gente colocou que a decisão para ter jogos com torcida é de responsabilidade dos órgãos de saúde", afirmou o vice-presidente da FPF. 

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belém, que informou que até o momento não há informações sobre novos protocolos. Já em relação ao governo do estado, jogos de futebol com público continuam proibidos de acordo com o quadro do projeto Retoma Pará. 

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