Diretor da CBF, Rodrigo Caetano vai liderar processo reformulação da base após queda no Pré-Olímpico

Branco, diretor da base, e Ramon Menezes, técnico dos times sub-20 e sub-23, devem ser demitidos.

Caio Maia
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Em meio à amarga eliminação da seleção sub-23 masculina no Pré-Olímpico da categoria, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou planos de uma significativa reestruturação em seu departamento de base. Os desempenhos abaixo do esperado durante a campanha na Venezuela, somados às eliminações precoces nos Mundiais Sub-17 e Sub-20 de 2023, motivaram o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a tomar medidas decisivas.

O encarregado de liderar essa transformação será o recém-nomeado diretor de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, que oficializará sua saída do Atlético-MG nos próximos dias. Com a seleção principal já em fase de ajustes, sob a orientação de Dorival Júnior e a recente contratação de Juan como coordenador, a primeira missão de Caetano será a reconstrução das bases.

A especulação indica mudanças iminentes nos postos ocupados por Branco, diretor do setor, e Ramon Menezes, ex-técnico das Seleções Sub-20 e Sub-23, bem como interino da equipe principal. Essa decisão, emanada por Ednaldo, será executada por Rodrigo Caetano, que terá a liberdade de escolher novos profissionais para cada função.

Um nome já cogitado para assumir a liderança de toda a base da CBF é João Paulo Sampaio, atual coordenador do departamento no Palmeiras desde 2015. Sampaio, com uma trajetória de 23 anos no Vitória antes de sua passagem para São Paulo, apresenta um modelo de gestão bem-sucedido com jovens talentos, tornando-se uma peça cobiçada no cenário.

Apesar das tentativas recentes do Corinthians de atraí-lo para comandar a base, Sampaio recusou a proposta, mantendo-se firme no Palmeiras. A CBF, ao escolher o novo diretor para o setor, almeja não apenas a nomeação de técnicos para as equipes, mas também uma prospecção mais abrangente de talentos, especialmente fora do tradicional "eixo" Sul-Sudeste.

A avaliação em curso destaca a negligência em relação aos talentos das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, muitos dos quais migram diretamente para equipes estrangeiras, sendo monitorados apenas após a mudança para o exterior. O plano é implementar uma rede de monitoramento abrangente em todo o Brasil, possibilitando que jovens talentos vivenciem desde cedo o ambiente da Seleção Brasileira antes de rumarem ao exterior.

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