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CPI das Pirâmides Financeiras solicita condução coercitiva de Ronaldinho Gaúcho; saiba mais

A defesa do ex-jogador comunicou que ele tem planos de viajar ao exterior na sexta-feira (25). Em virtude disso, a CPI também solicitou à Justiça medidas para impedir sua saída do país.

Andre Gomes
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A CPI das Pirâmides Financeiras, em andamento na Câmara dos Deputados, tomou medidas legais para requerer a condução coercitiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. A decisão de recorrer ao judiciário para obter a cooperação de Ronaldinho já havia sido deliberada pela CPI na manhã de quinta-feira (24).

O ex-atleta foi convocado para prestar depoimento em duas ocasiões, sendo que não compareceu tanto na última terça-feira (22) quanto nesta quinta-feira, alegando más condições climáticas que impediram seu voo de saída de Porto Alegre, onde atualmente reside. Vale destacar que, na segunda convocação, Ronaldinho Gaúcho ainda não havia recebido uma notificação formal da comissão parlamentar. O testemunho foi reagendado para o dia 31 de agosto. No entanto, a defesa do ex-jogador comunicou que ele tem planos de viajar ao exterior na sexta-feira (25). Em virtude disso, a CPI também solicitou à Justiça medidas para impedir sua saída do país.

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O relator da CPI, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), afirmou na sessão de quinta-feira que "não resta outra alternativa que não seja requerer ao juízo competente, nos termos legais, a condução coercitiva da testemunha para que possa prestar esclarecimentos a essa comissão".

O foco da investigação sobre Ronaldinho Gaúcho recai sobre sua associação com a empresa 18k Ronaldinho, que supostamente oferecia retornos diários de 2% sobre investimentos em criptomoedas e bolsa de valores. Esse rendimento poderia chegar a 7% caso o investidor indicasse outro indivíduo para aderir ao esquema.

Além do uso de seu nome, a empresa também utilizava a imagem de Ronaldinho Gaúcho em suas campanhas publicitárias. O advogado do ex-jogador já declarou que todas essas ações eram realizadas sem o consentimento do atleta. Na mesma linha, o irmão e empresário de Ronaldinho, Roberto Assis, afirmou o mesmo perante a CPI, comparecendo como testemunha. Ele negou qualquer envolvimento de sua família com a empresa investigada e com o esquema em questão.

Ronaldinho e seu irmão entraram com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a obrigação de prestar depoimento à CPI. A Corte decidiu que eles têm o direito de permanecer em silêncio, não sendo obrigados a produzir provas contra si mesmos.

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