Com risco de suspensão por mais tempo, paralisação do Parazão prejudica preparação dos atletas

Jogadores continuam treinando, à espera da decisão final sobre o retorno do estadual

O Liberal
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Suspenso desde a última terça-feira (8), o Campeonato Paraense ainda pode ficar mais um tempo parado. Foi o que revelou o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/PA), Mário Célio Alves, ao O Liberal, se a decisão for desfavorável ao atacante Guga, do Águia, e ao volante Hatos, do Bragantino, alvos de denúncias por irregularidades:

"Em ambos os casos, os atletas poderão recorrer. Mas para que o campeonato continue suspenso, precisarão conseguir efeito suspensivo da decisão do julgamento da segunda-feira (14) e recorrer no STJD", explicou Mário. Na segunda, os jogadores serão julgados no prédio do TJD, a partir das 17h.

Enquanto isso, as equipes continuam treinando, à espera da decisão sobre a continuidade do estadual. Apesar disso, o lateral-esquerdo Marlon, do Remo, admite que prejudica a preparação física dos jogadores:

“Entendemos por uma parte. Sabemos o que a gente vem vivendo. Estamos fazendo o nosso trabalho como jogador, estamos treinando para quando voltar o campeonato estar em forma”, afirmou. "Sobre a paralisação, a gente sabe que isso atrapalha um pouco".

O caso

Após serem expulsos e punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) por atos de indisciplina praticados ainda pelo Crocodilo, em 2021, ambos seguiram suas carreiras por outros clubes sem que cumprissem as devidas suspensões apenadas pelo TJD-PA.

Na última semana, o Paragominas, rebaixado dentro de campo na atual edição do Parazão, denunciou os dois casos ao próprio Tribunal, que decidiu paralisar o Campeonato Paraense até apurar o ocorrido. A defesa dos jogadores alega que os atletas não sabiam da punição.

Itupiranga

O Itupiranga se posicionou na última sexta-feira (11), a respeito das irregularidades envolvendo dois de seus ex-jogadores. Na defesa encaminhada ao TJD/PA, formalizada por meio de nota assinada pelo presidente do clube, Izaías Parreiras Alves, o Itupiranga se isentou de culpa e alegou o erro foi da Federação Paraense de Futebol (FPF). Izaías reforçou que o julgamento das expulsões de Hatos e Guga foi realizado quando ambos não faziam mais parte do clube e sequer estavam na cidade. Por isso, o clube não teria notificado os jogadores.

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