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Sentença de morte aos 3 anos, sequestro e mais; conheça a trajetória do canoísta Isaquias Queiroz

Baiano foi criado pela mãe faxineira e chegou ao lugar mais alto do pódio nas Olimpíadas

O Liberal
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O canoísta Isaquias Queiroz, de 27 anos, emocionou a todos os brasileiros ao conquistar ouro na bateria C1 1000m, no último sábado (7), em Tóquio. Mas, o que quase ninguém sabe, é que antes de subir ao pódio, o atleta teve que enfrentar desafios pessoais muito mais difíceis dos que foram proporcionados dentro da água. Com informações do O Povo.

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image Isaquias Queiroz vence bateria e conquista o ouro na canoagem

De origem humilde, o atleta foi criado com mais oito irmãos, sendo quatro adotados, por dona Dilma Queiroz, uma faxineira do interior da Bahia. Ainda na infância, vivenciada em Ubaitaba, um município com pouco menos de 20 mil habitantes, seus pais receberam a notícia de que Isaquias iria morrer aos três anos de idade. Ele também chegou a ser raptado e cair de uma árvore, resultando na perda de um rim. 

Trajetória 

Foi em meados de 2005, quando Isaquias ingressou no projeto Segundo Tempo, que promovia a introdução dos jovens ao mundo esportivo, que as coisas começaram a ganhar um novo toque. Apesar de ter se inscrito no futebol, ele optou seguir na canoagem. 

Dois anos foram o suficiente para surgirem os resultados de tanto empenho e treinamento. Ao participar do seu primeiro Campeonato Brasileiro de Canoagem, em Cascavel, ele conquistou três medalhas de prata.

Em 2011, o baiano participou do Campeonato Mundial Júnior de Canoagem de Velocidade, em Brandenburg. Ele ganhou a medalha de prata na prova do C1 500 e o ouro no C1 200, se tornando o primeiro atleta brasileiro campeão mundial júnior.

A evolução do atleta não parou por aí. Em 2013, ele foi campeão no C1 500 e terceiro colocado no C1 1000 ao participar de seu primeiro Mundial Adulto, em Duisburg, na Alemanha. Ainda no mesmo ano, Isaquias conquistou três medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto: ouro no C1 200 e no C1 1000, além de prata no C2 1000.

Mais três medalhas foram conquistadas pelo baiano durante os Mundiais de Canoagem, antes de participar de sua primeira Olimpíada e se tornar, na capital carioca, o recordista de medalhas do país em uma edição dos Jogos.

Neste ano, em Tóquio, Isaquias entrou para a história do Brasil se unindo a Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação) com quatro medalhas douradas conquistadas. Ele encerrou a disputa vitoriosa homenageando o treinador espanhol Jesus Morlán, que morreu em 2018, vítima de uma câncer no cérebro.

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