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Projeto visa a qualificação de agentes das Forças Armadas da ativa, da reserva e familiares

O projeto do Ietaam visa a preparação em várias áreas para atender as demandas da COP 30.

O Liberal

O Instituto de Educação Tecnológica Avançada da Amazônia (Ietaam) está com um projeto de qualificação profissional voltado a militares das Forças Armadas da ativa e da reserva e também a seus familiares, que oferecerá vários cursos, conforme a aptidão avaliada do público-alvo. O objetivo é atender a Aeronáutica no estado do Pará e, segundo o CEO do instituto, Professor Valdo Oliveira, será possível, por meio da parceria com o projeto Soldado Cidadão, apoiado pelo Ministério da Defesa, estender os cursos também para agentes do Exército, da Marinha e do Corpo de Bombeiros.

“O Ietaam tem mais de três décadas trabalhando em cursos de formação profissional em nível técnico e tecnológico, com presença em Belém e em algumas cidades do Pará e fora do estado também, como no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. A nossa política é da educação libertadora em que o aluno seja protagonista da formação para atender as demandas do mundo do trabalho”, explica Oliveira.

Ele é especialista em educação profissional pelo Centro Universitário da Unesco, em Turim, na Itália, em convênio com a Confederação Nacional da Indústria e Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O projeto do Ietaam junto às Forças Armadas é resultado de visitas realizadas junto a esse público, que identificou, entre as suas fileiras, o déficit de mão de obra qualificada para atender o terceiro setor e o mundo do trabalho. “Todos os anos, cerca de 1 mil a 1.500 pessoas entram para a ativa na Aeronáutica e, na mesma proporção, vão para a reserva”, contabiliza o professor. Ele afirma que a vida de reformado acaba surpreendendo os próprios profissionais e familiares com a dificuldade de reinserção no mercado de trabalho. “Quando eles saem para a vida civil, o militar da reserva se encontra em uma situação difícil”.

O objetivo do instituto é investir em cursos voltados para o mercado que se aquecerá em várias áreas com a realização da COP 30, a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá em Belém, em 2025. “A COP vai exigir uma gama muito grande de serviços em vários setores. Temos 380 cursos que vamos oferecer dentro das Forças Armadas, desde a manicure e pedicure, gastronomia, alongamento de cílios, hotelaria, turismo, inglês, mecânico de refrigeração, técnico em eletrotécnica, técnico em automação, técnico em mecânico de aeronave, logística, administração, meio ambiente, controle ambiental, segurança no trabalho, eletrônica embarcada (para veículos elétricos), panificação, confeitaria e outros”, conta.

Entre as ofertas estão cursos de curta duração, de 80 a 120 horas-aula, e também cursos mais longos de nível técnico, com 1.200 horas-aula.

A realização dos cursos será antecedida de uma análise profissional sobre o perfil de cada aluno a fim de ajudá-lo a dar um direcionamento por meio da avaliação individual da aptidão em análise ocupacional.

“O projeto traz o acolhimento para o militar enquanto está na ativa, assim como os que estão na reserva e os familiares para que haja capilaridade de ações voltadas para o aquecimento da economia”.

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