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Toma iniciativa e cria oportunidades, saiba quem está intraempreendendo em Belém

Intraempreendedorismo: Prática é realidade na cidade, mas empresas precisam criar ambiente favorável

Valéria Nascimento

A prática do intraempreendedorismo é uma realidade em Belém, especialmente em empresas com um departamento de Recursos Humanos eficiente e uma gestão que facilita o diálogo direto entre os funcionários com os proprietários ou a diretoria. A afirmação é do empresário Vitor Alves, presidente da Associação de Inovação e Tecnologia do Pará, denominada Açaí Valley, uma comunidade que incentiva o empreendedorismo, a tecnologia e a inovação no território paraense.

O diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, reitera a confirmação de Vitor Alves sobre a cultura do intraempreendedorismo no cotidiano empresarial paraense. Ele explica que o Sebrae tem iniciativas para promover o conceito em diferentes regiões, incluindo a Grande Belém.

"As iniciativas vão desde as capacitações, consultorias, eventos e outras formas de apoio aos empreendedores que querem desenvolver habilidades empreendedoras dentro de suas empresas. O Sebrae utiliza soluções digitais para alcançar um público mais amplo e oferecer recursos de aprendizagem acessíveis a qualquer momento e em qualquer lugar”, destaca Rubens Magno.

Intraempreendedorismo tem foco em inovação, melhoria de processo e no cliente

A expressão intraempreendedorismo é do ano de 1985, e surgiu com a ideia central de estimular o espírito empreendedor dos funcionários dentro da jornada de trabalho. O conceito antigo transforma as organizações nos dias atuais, permitindo que os empregados criem novos produtos e serviços, consolidando performances individuais e favorecendo o crescimento da empresa.

Exemplos em Belém

O presidente do Açaí Valley é um entusiasta e, por isso mesmo, uma referência em Belém quando se trata de intraempreendedorismo. Mestre em Computação aplicada voltada ao Marketing Digital, Vitor Alves conhece novos modelos de negócios e exemplos de iniciativas intraempreendedoras.

“Um excelente exemplo é um projeto criado por um centro universitário local, totalmente idealizado por professores. A princípio era um pequeno evento para mostrar soluções tecnológicas do curso de computação, e hoje é um grande projeto patrocinado por grandes empresas que envolve vários cursos e que gera soluções para Belém e para o mundo", diz Vitor sobre uma ação intraempreendedora criada numa universidade particular em Belém.

Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará, observa que para criar a rotina do intraempreendedorismo, é preciso que o empresário queira. “Um passo importante que o empresário precisa dar quando deseja desenvolver pessoas intraempreendedoras em seu negócio é investir em capacitação, principalmente em processo de base técnica e comportamental”, aponta.

Negócio e carreira pessoal

"Investir em treinamentos práticos que auxiliem na observação da empresa de forma sistêmica, com foco em inovação, melhoria de processo e no cliente. Isso é fundamental para que o funcionário desenvolva características intraempreendedoras, que beneficiam não só o negócio, mas a carreira pessoal”, acrescentou o diretor do Sebrae.

Pós-graduado em Marketing, Business pela Universidade da Califórnia, Vitor Alves enfatiza: “o ideal é ter políticas internas e a cultura de inovação, eu por exemplo tenho um manual de cultura na empresa que foi recentemente escrito. A empresa precisa ter rotinas que incentivem o intraempreendedorismo”.

"Na minha opinião as mais efetivas são reuniões de brainstorm, reuniões de reavaliação (review) de produtos e em últimos casos: Hackathons e Ideathons, que tiram os colaboradores da rotina e os colocam imersos em inovação por um ou dois dias”, disse o presidente do Açaí Valley.

No caso de funcionários inexperientes, diz Vitor: "eu indicaria estudar mais sobre Inteligência artificial e ler mais sobre inovação, imagine você com poucos passos aumentar a sua produtividade em duas ou três vezes. Além disso, livros como Startup Enxuta do Erik Ries, Hiper Crescimento do Aaron Ross e Tração de Gino Wickman são ótimos para ajudar e implementar inovações na empresa”.

Para finalizar, quem é da minha época deve lembrar do Orkut. Grandes empresas como o Google liberam parte do tempo do colaborador para que ele trabalhe em projetos pessoais, e o Orkut foi um projeto pessoal de um colaborador do Google”, frisa Vitor Alves.

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