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Empreendedores paraenses embarcam nos bons números de negócios abertos no País

No primeiro semestre deste ano foram criados 868,8 mil empresas de pequeno porte no Brasil

Emilly Melo
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Desenvolver o empreendedorismo é uma tarefa desafiadora, revela a paraense Thais Feio, de 30 anos, que, neste ano, decidiu montar o próprio negócio no ramo alimentício. A panificadora de Thais faz parte do saldo positivo de 868,8 mil pequenos empreendimentos criados no país durante o primeiro semestre de 2023. Os números são do levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados da Receita Federal. 

Os primeiros seis meses de 2023 registraram saldo positivo de abertura de microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais (MEI). No total, foram 1,9 milhão de pequenos negócios abertos contra 1,1 milhão que foram fechados. As microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) representaram saldo de 183,1 mil novas empresas abertas nos seis primeiros meses de 2023.Em 2022, o primeiro semestre do ano totalizou 171,7 mil novas ME e EPP no país. 

Nutricionista por formação e confeiteira por vocação, como se intitula, Thais conta que sempre quis ter o próprio negócio. Ela começou a fazer bolos por encomenda na cozinha de casa e poucos meses depois conseguiu abrir uma loja no bairro da Sacramenta, em Belém. No entanto, durante a pandemia da covid-19 o estabelecimento fechou as portas. “Foi um período bem difícil, cheio de dúvidas, a única certeza que eu tinha é que eu iria reabrir. Não sabia onde e nem quando, mas ia”, relata a empreendedora. 

Depois de um ano parada, Thais resolveu apostar novamente no empreendedorismo ao observar que no bairro onde mora há poucas opções de panificadoras, e, então, abriu uma padaria com a mãe, Nulcia Azevedo. 

“Depois do fechamento, eu vi essa oportunidade e aproveitei. Eu estudei o mercado, estudei meu bairro e percebi que o perímetro onde moro, e o perímetro da loja, era bem carente de padarias e lanchonetes, aproveitei que o número de empresas estava crescendo a cada dia”, acrescenta Thais. 

image Thais Feio sempre teve vontade de ser empreendedora (Thiago Gomes)

No atual cenário pós-pandêmico, Thais avalia que o mercado esteja um pouco mais favorável para abertura de empresas do que comparado com dois anos atrás. Por outro lado, ela destaca que trabalhar com produção de alimentos ainda é uma dificuldade por conta dos constantes aumentos nos produtos. 

“O preço da matéria-prima aumenta todos os dias, fazemos o possível para manter um padrão de qualidade e mesmo assim manter um valor acessível nos produtos, justamente por ser uma padaria de bairro”, afirma Thais.

Para ajudar a enfrentar a jornada, ela conta com o apoio da família, especialmente com a mãe, que trabalha com ela. Thais Feio pontua que empreender ao lado da mãe torna as coisas mais leves. 

image Thais Feio e a mãe, Nulcia Azevedo, trabalham juntas na padaria (Thiago Gomes)

“Está sendo muito tranquilo, existe muito respeito entre nós duas. Somos muito amigas e quando acontece alguma coisa que a gente pensa diferente ou alguma situação, sempre conversamos em casa”, relata. 

Thais acrescenta que o diferencial da padaria é tentar trazer a lembrança da comida caseira para os clientes. Para isso, ela utiliza receitas da família e o que aprendeu ao lado da mãe e irmã. “Quase tudo é feito por nós, tentamos ao máximo deixar tudo com aquele gostinho caseiro, gosto de casa de mãe e de avó”, pontua a empreendedora.

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