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Acordo entre órgãos busca ressarcimento célere aos cofres públicos

Responsável pelos recursos públicos que não cumprir com obrigações legais pode ter nome inscrito no SPC e Serasa

Redação Integrada

O responsável pelos recursos públicos que não cumprir com suas obrigações legais poderá, entre outras sanções, ter o nome inscrito em instituições como SPC e Serasa. A medida faz parte de um acordo de cooperação firmado na manhã de terça-feira (5), entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), o Ministério Público de Contas do Estado (MPC-PA), a Procuradoria Geral do Estado (PGE-PA) e o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil - Seção Pará. 

O objetivo da iniciativa é conferir maior celeridade e eficácia ao ressarcimento para os cofres estaduais dos recursos públicos malversados, por meio do protesto dos acórdãos do TCE-PA. A cooperação busca ainda realizar o protesto dos acórdãos do tribunal, visto que são títulos executivos e podem seguir para protesto extrajudicial antes da PGE-PA entrar com a ação de cobrança judicial. A providência torna a execução mais célere, desafoga o judiciário e possibilita maior eficácia na cobrança.

“A preocupação de todos nós que fazemos parte dos Tribunais de Contas é tornar as nossas decisões cada vez mais efetivas. Elas hoje tornam as pessoas inelegíveis, mas é preciso também que esses recursos retornem ao erário em maior percentual e celeridade. Com a assinatura deste Acordo de Cooperação, nós iniciamos um novo paradigma em relação a essa matéria no âmbito dos Tribunais de Contas”, disse o conselheiro Odilon Teixeira, presidente do TCE-PA.

Dentre as atribuições do TCE-PA e do MPC-PA, está a fiscalização da correta aplicação dos recursos públicos estaduais. Nesse sentido, de acordo com o relatório de gestão anual do MPC, nos pareceres do ano de 2018, o órgão sugeriu a devolução de mais de R$ 200 milhões aos cofres públicos do Pará.

“Com a celebração do termo, os órgãos de controle externo buscam ampliar o percentual de êxito na recuperação dos valores. Em 2018, o MPC-PA encaminhou para a execução 216 acórdãos do TCE-PA, possibilitando que a PGE tomasse providências para recuperar mais de R$ 47 milhões”, alertou a procuradora geral do MPC-PA, Silaine Vendramin.

Todavia, lembrou Silaine, a etapa de execução apresenta baixo índice de recuperação dos recursos, por isso a necessidade do aprimoramento de mecanismos de cobrança, e uma das vias que agiliza e facilita o retorno dessas verbas, é por meio do protesto extrajudicial – objetivo principal da celebração do acordo de cooperação.

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